Com volta de mortes, Prefeitura de SP promete ampliar combate à dengue
Após registrar dois óbitos e mais de 11,8 mil casos em 2022, Prefeitura de SP promete ampliar combate a dengue; foram
atualizado
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São Paulo – Após a cidade de São Paulo voltar a registrar mortes por dengue em 2022, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou ações para “dobrar a capacidade de combate” ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, neste ano.
Segundo o boletim epidemiológico da Prefeitura, a capital paulista registrou duas mortes e 11.815 casos confirmados de dengue até 27 de dezembro de 2022 – o maior patamar da doença desde o início da pandemia de Covid-19. Em 2021, nenhuma morte havia sido notificada.
Para casos confirmados de dengue em São Paulo, o índice representa um aumento de 58,6% em relação às 7.447 ocorrências de 2021, e de 483% na comparação com os 2.206 diagnósticos de 2020.
Nesta semana, a gestão Nunes anunciou a compra de 5 mil litros de inseticida e 30 novos nebulizadores veiculares, com previsão de entrega até fevereiro. O período de maior incidência de dengue, que é uma doença sazonal, normalmente acontece entre os meses de março e maio.
Combate à dengue
A Prefeitura também diz ter reforçado ações de prevenção com mutirões realizados em dezembro. Hoje, mais de 2 mil profissionais da cidade trabalham no controle de arboviroses, incluindo a dengue e demais doenças causadas pelo Aedes aegypti, como Zika e Chikungunya, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.
“As ações de prevenção e controle ocorrem de forma rotineira em todas as regiões da cidade. Vale destacar que quando um caso de dengue é notificado são realizadas ações adicionais de bloqueio de criadouros e nebulização no local”, diz a pasta.
De acordo com a Prefeitura, equipes do município realizaram mais de 2,4 milhões de visitas casa a casa, além de 2,7 milhões de ações de bloqueios de criadouros e nebulizações em 2022. Outros 45,2 mil imóveis especiais e pontos estratégicos foram vistoriados.