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Saúde investiga 250 organismos que podem ter causado surto no Guarujá

Secretaria Estadual da Saúde investiga 250 patógenos, entre vírus, bactérias e parasitas, que podem ter provocado o surto no Guarujá

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo
Guarujá
1 de 1 Guarujá - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo — A Secretaria Estadual da Saúde investiga 250 patógenos, que são organismos que podem ter provocado o surto de gastroenterite ocorrido no Guarujá neste início de ano, com possível disseminação para outras cidades do litoral de São Paulo. Para determinar a causa, as autoridades contam com informações dos municípios e análises de laboratórios.

“A gente faz um monitoramento de quase 250 patógenos diferentes entre vírus, bactérias, parasitas ou até mesmo toxinas que possam causar sintomas parecidos”, afirmou a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi.

Segundo Alessandra, é importante para a investigação que a população esteja atenta para saber quando, onde e o que foi consumido antes de apresentar os sintomas da gastroenterite.

“Não estou dizendo que não é para comer e que tudo está contaminado. Mas a gente tem que ter muita atenção, sim, da onde estou fazendo consumo e o que eu estou consumindo. Infelizmente, quando a gente vai fazer essas investigações, as pessoas têm dificuldade de conseguir lembrar onde comeram, o que comeram, como consumiram e em que dia”, disse. “E isso, para a gente que faz a investigação, é extremamente importante”, afirmou.

Segundo a porta-voz da Saúde estadual, o período de incubação, com o início dos sintomas, pode ser de minutos até dias.
Sobre as causas, o governo trabalha em duas frentes de investigação para determinar de onde veio o surto, se da alimentação ou da água.

“A gente sabe que a população nesse período acaba não se atentando tanto a questões de higiene ou até mesmo a conservação dos próprios alimentos que produz, e também há uma investigação em relação à qualidade da água, seja a água do mar ou até mesmo a água para consumo humano”, diz.

Veja as recomendações da Secretaria Estadual da Saúde

  • Evite alimentos mal cozidos
  • Mantenha alimentos bem refrigerados, com atenção especial às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados, onde ficam acondicionados
  • Leve seus próprios lanches em passeios ao ar livre
  • Observe a higiene de lanchonetes e quiosques
  • Lave as mãos antes de se alimentar
  • Tenha atenção redobrada com comidas em self-services
  • Beba sempre água filtrada
  • Não consuma gelo, “raspadinhas”, “sacolés”, sucos e água mineral de procedência desconhecida

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