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Sarrubbo: “Precisamos de algo que nos dê segurança para trabalhar”

Procurador-geral de Justiça de SP, Mario Sarrubbo, falou após operação da PF contra plano do PCC de matar Sergio Moro e Lincoln Gakiya

atualizado

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Reprodução/MPSP
Imagem colorida do procurador-geral de Justiça de SP, Mario Sarrubbo
1 de 1 Imagem colorida do procurador-geral de Justiça de SP, Mario Sarrubbo - Foto: Reprodução/MPSP

São Paulo – O procurador-geral de Justiça (PGJ) de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse nesta quarta-feira (22/3) que os promotores que atuam contra o crime organizado precisam de segurança para trabalhar.

O PGJ falou sobre o projeto do agora senador Sergio Moro (União Brasil/PR), que aumenta o rigor e traz medidas contra o crime organizado. “Sim, concordo. A sociedade está suscetível. Precisamos de algo que nos dê segurança para trabalhar”, afirmou à GloboNews.

Sarrubbo destacou que é preciso fortalecer as instituições que lutam contra o crime organizado e não cortar o poder investigativo delas, numa referência ao Ministério Público.

Ele destacou que a movimentação da facção criminosa não intimida os membros do Ministério Público. “Se conseguirem com um, vão ter de pegar 2.000”, sustentou.

Ameaça a Moro e promotor

As declarações foram dadas após a Polícia Federal deflagrar, nesta manhã, a Operação Sequaz. A ação desarticulou plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

 

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Dinheiro apreendido na operação que prendeu quadrilha que queria matar Moro
Carro de luxo na casa de um dos alvos
Operação ocorreu em várias unidades da Federação
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Polícia Federal fez operação nesta quarta-feira (22/3) contra PCC, que pretendia matar senador Sergio Moro e promotor de Justiça

PF/Divulgação
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Dinheiro apreendido na operação que prendeu quadrilha que queria matar Moro

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Carro de luxo na casa de um dos alvos

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Operação ocorreu em várias unidades da Federação

PF/Divulgação

 

O PCC é facção comandanda por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.

No chamado pacote anticrime, Moro – quando ministro da Justiça e Segurança Pública – propôs, entre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.

Sobre essas medidas, Sarrubbo disse que elas são necessárias em presídios de segurança máxima: “Temos que separar o joio do trigo; líder de facções perigosas e presos comuns”.

Projeto de Moro

O projeto de lei apresentado nesta quarta por Sergio Moro amplia a proteção dos agentes públicos envolvidos no combate ao crime organizado.

A proposta prevê que, diante de situação de risco decorrente do exercício da função, autoridades judiciais, membros do Ministério Público e seus familiares terão parâmetros de proteção pessoal avaliados pela polícia judiciária.

O PL também propõe pena de quatro a doze anos e multa a quem planejar “violência ou grave ameaça contra agente público, advogado, defensor dativo, jurado, testemunha, colaborador ou perito”.

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