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São Silvestre tem Mulher-Maravilha, famílias e até “casamento” em SP

Marcado pela irreverência, pelotão geral da São Silvestre largou às 8h05; prova reuniu cerca de 35 mil atletas na capital paulista

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Imagem colorida de casal vestido de noivos. A mulher está à esquerda e segura um buquê. O homem, à direito, usa uma camiseta - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de casal vestido de noivos. A mulher está à esquerda e segura um buquê. O homem, à direito, usa uma camiseta - Metrópoles - Foto: Alfredo Henrique/Metrópoles

São Paulo – Em clima de festa, a Corrida Internacional de São Silvestre 2023 reuniu cerca de 35 mil atletas profissionais e amadores, neste domingo (31/12), na capital paulista.

O pelotão geral, destinado ao público que não compete pelo título da São Silvestre, foi marcado pela irreverência, com corredores fantasiados, famílias reunidas e até pedido de casamento. Com largada às 8h05, a multidão formou uma fila de cerca de 900 metros na Avenida Paulista.

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Vestido de noivos, casal participa da São Silvestre
Participantes se reúnem próximo à largada da São Silvestre
Corredor se prepara para encarar a São Silvestre
Participante faz alongamento para a corrida
São SIlvestre reuniu cerca de 35 mil pessoas em SP
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Corredora se fantasia de Mulher-Maravilha para a São Silvestre

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Vestido de noivos, casal participa da São Silvestre

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Participantes se reúnem próximo à largada da São Silvestre

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Corredor se prepara para encarar a São Silvestre

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Participante faz alongamento para a corrida

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São SIlvestre reuniu cerca de 35 mil pessoas em SP

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Prova tem 15 quilômetros e passa por pontos turísticos de SP

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“Eu vou fazer ele casar comigo na marra. Ele está fugindo, fugindo… Então falei que viria fantasiada para casar”, diz Regina, que foi vestida de noiva para correr ao lado do namorado, minutos antes de a prova começar. “Hoje, ele vai correr de mim.”

Fantasiada de Mulher-Maravilha, a corredora Silvia Resende, de 69 anos, saiu de Brasília para encarar sua segunda São Silvestre, em São Paulo.

“Achei muito legal a inspiração [da fantasia]. Eu corri a [Volta Internacional] da Pampulha e tinha uma pessoa vestida assim”, conta. “Eu vou fazer 70 anos, tenho que colocar mais duas medalhas no meu currículo.”

Superação

Aos 73 anos, Luiz Correia enfrentou sua sétima São Silvestre – desta vez, ao lado da filha, Jade, de 35. “Este ano, especialmente, estou aqui porque sofri um acidente em janeiro”, relata a mulher. “Quebrei o braço e arrebentei todos os ligamentos do joelho, mas estou aqui, firme e forte, na companhia do meu pai.”

Para a corrida, Jade vestiu uma camiseta com o nome de todas as pessoas que a ajudaram no tratamento, incluindo amigos, familiares, profissionais de saúde e policiais militares. A família mora em Cotia, na Grande São Paulo.

Corredora há quatro anos, a bancária Carol, 30, decidiu encarar sua primeira São Silvestre em 2023. “Eu acabei de ter nenê e é meu retorno à corrida. É muito importante para mim”, diz. “Antes, eu não fazia nenhuma atividade física e, agora, me encontrei na corrida.”

“Eu corro pela saúde, pela beleza, por tudo”, afirma Marlúcia, que é funcionária de indústria farmacêutica e pôs colar, brincos e um bonezinho para realizar a prova. Ela estava animada: “O tempo está maravilhoso. Vai ser ótimo”.

Domínio queniano

No pelotão de elite, os atletas quenianos fizeram a dobradinha e voltaram a dominar o pódio da São Silvestre. No masculino, Timothy Kiplagat, de 30 anos, foi o campeão. Já no feminino, a maratonista Catherine Reline, 21, venceu a corrida.

Entre os brasileiros, os corredores Johnatas de Oliveira Cruz e Felismina Cavela tiveram os melhores desempenho. Ambos ficaram em sexto lugar.

A última vez que um brasileiro ganhou a prova foi em 2010, com Marílson dos Santos. No feminino, o jejum é maior. A última campeã foi Lucélia Peres, em 2006

A São Silvestre tradicionalmente é realizada no último dia do ano. Com largada na Avenida Paulista, o percurso inclui diversos pontos turísticos de São Paulo, como o estádio do Pacaembu e o Theatro Municipal.

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