São Paulo registra primeiro foco de gripe aviária em ave silvestre
Ave silvestre da espécie Thalasseus maximus foi encontrada no município de Ubatuba, litoral norte; país está em emergência zoosanitária
atualizado
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São Paulo – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nessa segunda-feira (5/6) o primeiro foco de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo.
A ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real) foi encontrada no município de Ubatuba, litoral norte. De acordo com o Mapa, foi detectado ainda um foco em Niterói (RJ), também da espécie Thalasseus maximus.
Ao todo, em todo o país foram confirmados 24 focos em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. O aumento de casos levou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a declarar, em maio, estado de emergência zoosanitária no país.
No entanto, destaca o ministério, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial.
O Mapa reforça que todos estabelecimentos ou criações de aves num raio de 10 km dos focos nos estados são investigados e orientados quanto às medidas de prevenção, conforme prevê o Plano de Contingência de IAAP do Departamento de Saúde Animal.
As ações para detecção, vigilância e prevenção da ocorrência do vírus no Brasil seguem acontecendo de forma conjunta entre o Mapa, o Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e o Ministério da Saúde.
Parque da Água Branca
Desde a semana passada, o Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, está isolando suas cerca de 2 mil aves como medida de prevenção à gripe aviária. Nenhum caso da doença foi registrado no local.
As aves estão sendo transferidas para o Espaço Zootécnico, dentro do próprio parque. Duas áreas, que somam mais de 2.500 m², foram construídas e reformadas para abrigar e garantir o bem-estar das aves. O manejo preventivo é feito por tempo indeterminado.