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Cidade de São Paulo registra 35 novos casos de mpox em uma semana

São Paulo chegou a 366 casos confirmados de mpox, segundo a Secretaria da Saúde. Balanço considera o período até o dia 12 de setembro

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São Paulo — A cidade de São Paulo registrou 366 casos confirmados de mpox de janeiro a 12 de setembro de 2024, de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (18/9). Mais 35 casos da doença, antigamente conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados na última semana, de 5 a 12 de setembro.

Segundo a pasta, não há óbitos registrados na cidade em decorrência da doença neste ano. Na série histórica, desde janeiro de 2022, houve 2 mortes e 3.401 casos confirmados.

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Não há óbitos na cidade em decorrência da doença neste ano
Já o estado de São Paulo registrou quase 900 casos de mpox neste ano
Nova variante atinge países africanos
"Mpox não é nova Covid-19", afirma diretor da OMS
Vacina contra mpox, antes chamada de varíola dos macacos
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A cidade de São Paulo registra mais de 500 casos de mpox

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Não há óbitos na cidade em decorrência da doença neste ano

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Já o estado de São Paulo registrou quase 900 casos de mpox neste ano

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Nova variante atinge países africanos

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"Mpox não é nova Covid-19", afirma diretor da OMS

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Vacina contra mpox, antes chamada de varíola dos macacos

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A transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas

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O estado de São Paulo registrou 594 casos de mpox em 2024, de acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde. O levantamento considera o período de janeiro até este 18 de setembro. Não houve mortes em decorrência da doença neste ano.

O número é bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico na região. Até o momento, nenhum caso foi registrado da nova variante da mpox, Clado 1b, em todo o território paulista.

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do governo do estado, atualizado pela última vez na terça-feira (17/9), registrou 5.031 casos da doença confirmados e 3 óbitos desde o primeiro caso até o momento.

Teste pioneiro em São Paulo

Uma nova metodologia para detectar casos de mpox foi implantada na última quinta-feira (12/9) pela secretaria estadual, por meio do Instituto Adolfo Lutz. Trata-se de um PCR em tempo real permite identificar a nova variante do vírus causador da doença, o Clado 1b.

Segundo a coordenadora de Controle de Doenças da secretaria, Regiane de Paula, o instituto foi pioneiro na implementação dessa metodologia no país. “As amostras serão analisadas para casos suspeitos de viajantes provenientes de áreas endêmicas”, afirmou.

Ela reforça que o Clado 1b é mais grave e letal quando comparado ao Clado 2, por isso a importância da detecção de forma rápida. “O Instituto normalmente realiza o sequenciamento de uma parte dos casos, mas esse processo é mais demorado e caro”.

Vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atestou, nessa sexta-feira (13/9), a eficácia e a segurança da vacina contra mpox fabricada pela Bavarian Nordic. O ato serve como uma pré-qualificação para que os países possam adquirir o imunizante com mais celeridade, bem como aprovar o uso da vacina em âmbito local.

A farmacêutica afirmou ter capacidade para fornecer até 13 milhões de doses da vacina até o final de 2025.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Na liderança isolada de casos, a cidade de São Paulo promoveu vacinação contra mpox em março deste ano, destinada inicialmente a adultos com mais risco de desenvolver as formas mais graves da doença. No entanto, com o término dos estoques, a imunização foi encerrada.

O Hospital Emílio Ribas, na zona oeste, é indicado pela Secretaria como referência para o atendimento de casos graves no estado. A pasta diz estar “atenta ao cenário e que todas as unidades de saúde já possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento da doença, para que, de forma preventiva, possam atender e auxiliar a população”.

No último dia 23, o governo estadual emitiu um alerta epidemiológico, orientando e recomendando a intensificação das ações de vigilância e assistência nos diagnósticos. Na semana anterior, a OMS declarou a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

Prevenção e sintomas

Segundo a Secretaria da Saúde, a transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.

Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.

As medidas de prevenção contra a mpox recomendadas pela pasta são:

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença;
  • Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais.

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