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Samu demorou 45 minutos para socorrer corintiano morto eletrocutado

Primo de torcedor do Corinthians relatou à polícia que médica que passava pelo local fez massagem cardíaca até chegada da ambulância

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Em foto colorida jovem tira selfie com celular de capa laranja - Metrópoles
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São Paulo — A ambulância do Samu demorou 45 minutos para socorrer o torcedor corintiano Rafael Suman Brozeli, de 16 anos, que morreu na noite dessa terça-feira (26/9), na saída do estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo, após sofrer uma descarga elétrica ao encostar em um poste.

Em depoimento à polícia, o primo de Rafael, identificado como Thiago Brozeli Siqueira, de 43 anos, afirmou que o adolescente sofreu uma descarga elétrica na saída da Neoquímica Arena, onde foram assistir ao primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, entre Corinthians e Fortaleza.

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Jovem de 16 anos morreu eletrocutado na zona leste de SP
Torcedor do Corinthians morava em Águas de Lindóia
Rafael foi ao Itaquerão ver jogo da Copa Sul-Americana
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Rafael morreu após sofrer descarga elétrica na zona leste de SP

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Jovem de 16 anos morreu eletrocutado na zona leste de SP

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Torcedor do Corinthians morava em Águas de Lindóia

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Rafael foi ao Itaquerão ver jogo da Copa Sul-Americana

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Quano Rafael foi eletrocutado, o parente afirmou ter acionado o Samu “imediatamente.”

Enquanto aguardavam a chegada da ambulância, uma médica que passava pelo local percebeu a situação e ofereceu ajuda. Ela fez massagens cardíacas no adolescente até a chegada do serviço médico, disse Thiago.

Após quase um hora, a ambulância levou Rafael para a Unidade de Pronto Atendimento de Itaquera. Ele foi transferido para o Hospital Planalto, onde acabou morrendo.

Antes do acidente, Rafael se dirigia com o primo para o estacionamento do Shopping Itaquera, onde pegariam o carro para voltar para Águas de Lindóia, no interior do estado, onde o adolescente vivia.

O caso foi registrado como morte suspeita pela Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias em que o jovem morreu.

Na manhã desta quarta-feira (27/9), familiares de Rafael aguardavam a liberação do corpo dele, no Instituto Médico Legal (IML). Eles não quiseram comentar o caso.

Em nota, a Enel Distribuição São Paulo informou que o acidente não envolveu a rede elétrica da distribuidora. “No local do acidente existem postes de iluminação pública, que não pertencem à companhia”, diz o texto.

A Prefeitura de São Paulo foi questionada sobre a demora no atendimento ao adolescente e não havia se posicionado até a publicação desta reportagem.

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