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Samara Felippo presta depoimento sobre racismo contra sua filha

Nas redes sociais, atriz criticou a ideia de uma “segunda chance” e disse que o racismo precisa ser tratado com a seriedade de um crime

atualizado

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Samara Felippo
1 de 1 Samara Felippo - Foto: null

São Paulo — A atriz e produtora Samara Felippo vai prestar depoimento na manhã desta terça-feira (30/4) sobre a denúncia de racismo sofrido por sua filha mais velha, de 14 anos, no Vera Cruz, colégio de elite na zona oeste de São Paulo. O caso é investigado pelo 14º Distrito Policial, em Pinheiros, perto da escola.

A denúncia foi registrada em um boletim de ocorrência eletrônico como “preconceito de raça e de cor”.

Samara afirmou que pretender dar andamento a um processo legal contra as duas colegas que furtaram o caderno, arrancaram as páginas e escreveram ofensas raciais contra a sua filha, que é negra.

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Samara Felippo grávida, em foto de arquivo pessoal
Filha mais velha de Samara Felippo, ainda bebê
Atriz e produtora Samara Felippo
Samara Felippo
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Samara com as duas filhas

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Samara Felippo grávida, em foto de arquivo pessoal

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Filha mais velha de Samara Felippo, ainda bebê

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Atriz e produtora Samara Felippo

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Samara Felippo

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Nessa segunda-feira (29/4), circulou no grupo de pais da escola uma mensagem da família de uma das agressoras. Os pais dela afirmam que pretendem retirar a filha da escola. Ela e a outra menina confessaram a agressão racista e foram suspensas por tempo indeterminado das atividades pedagógicas pelo Vera Cruz, além de terem sido proibidas de participar de uma viagem escolar.

Em entrevista à CNN, Samara Felippo disse que não desejava que as agressoras continuassem a conviver no mesmo ambiente que sua filha. Pelas redes sociais, ela criticou a ideia de uma “segunda chance”, e pediu para que o racismo fosse tratado com a seriedade que o crime exige.

Em nota, o Colégio Vera Cruz, disse que as alunas não são reincidentes em agressões racistas  e que as sanções “foram determinadas conforme regras e procedimentos institucionais, que levam em consideração os sentidos das punições no ambiente escolar”. A escola ainda destacou que, desde 2019, realiza um projeto para as Relações Étnico-Raciais, voltado ao combate do racismo estrutural entre os alunos, professores e gestores.

Segundo a nota, o caso deixou evidente “a importância da ampliação do letramento racial”.

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