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Salles é chamado de volta ao Novo: “Agora sim é um partido de direita”

Após ter sido expulso do Novo em 2020, Ricardo Salles é convidado a retornar ao partido para concorrer ao Senado em 2026

atualizado

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Imagem colorida do Deputado federal Ricardo Salles, relator da CPi do MST - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do Deputado federal Ricardo Salles, relator da CPi do MST - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – Após ter sido expulso do Novo em 2020, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) foi convidado a retornar ao partido para disputar as eleições de 2026 como candidato ao Senado Federal.

O convite partiu do diretório estadual do Novo e conta com a anuência da direção nacional, que vê em Salles uma aposta para reforçar os quadros de direita no Congresso Nacional. A informação foi repassada aos filiados na tarde desta sexta-feira (5/7).

“Agora sim é um partido de direita”, disse o deputado ao Metrópoles.

Os próximos passos são conversar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para conseguir sua liberação antes da janela partidária, que só abre em 2026, sem correr o risco de perder o mandato.

O deputado recebeu o convite após uma repaginada do Novo que tem se colocado como mais uma opção à direita. O Metrópoles apurou que, para 2026, o Novo planeja utilizar, de uma vez só, todos os recursos dos fundos partidário e eleitoral acumulados nos últimos anos.

Salles concorreu a deputado federal pelo Novo em 2018, mas não se elegeu. Escolhido para ser o ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, ele foi expulso do partido em maio de 2020, após uma sequência de atritos internos por causa de declarações públicas e de degastes por sua atuação à frente da pasta.

Na ocasião, Salles disse que se tivesse de escolher entre o presidente e João Amoêdo, que era uma das maiores lideranças do Novo, ficaria ao lado de Bolsonaro.

No ano passado, o deputado tentou negociar sua ida para o PRD, partido oriundo da fusão do PTB e do Patriota, para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Sem conseguir o aval de Valdemar, desistiu da pré-candidatura, mas tem se negado a integrar o palanque do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Bolsonaro.

Durante as negociações para montar uma chapa de pré-campanha, Salles chegou a sondar a economista Marina Helena, pré-candidata do Novo, para ser sua vice.

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