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Saiba quem é Mario Sarrubbo, favorito de Lewandowski para a Segurança

Procurador-geral de Justiça de SP, Mario Sarrubbo está há 34 anos no MPSP e preside Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado

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Imagem colorida mostra Mario Sarrubbo, chefe do MPSP, ao microfone, em foto dos ombros para cima - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Mario Sarrubbo, chefe do MPSP, ao microfone, em foto dos ombros para cima - Metrópoles - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo — O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, está cotado para assumir a Secretaria Nacional da Segurança Pública. O nome do chefe do Ministério Público Estadual paulista é o preferido de Ricardo Lewandowski, que assumirá o Ministério da Justiça nos próximos dias.

Sarrubbo está no MPSP há 34 anos, desde 1989. Caso deixe o cargo, irá se aposentar da instituição. O procurador-geral tem 60 anos e é considerado por pessoas próximas a Lewandowski como “linha-dura” e, por isso, terá o nome apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sarrubo é também próximo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Além de chefe do MPSP, Sarrubo é ainda o presidente do Grupo Nacional de Combate ao crime Organizado (GNCOC).
Sarrubbo já foi subprocurador geral de Justiça de Políticas Criminais e Institucionais. Também lecionou na Escola Superior do MPSP e na Escola Superior de Advocacia de São Paulo e direito penal na Faap.

O chefe do MPSP é graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e tem mestrado em direito pela PUC-SP. Sarrubbo também foi diretor da Associação Paulista do Ministério Público do Estado de São Paulo (APMP).

Em dezembro de 2022, o Colégio de Procuradores de Justiça, presidido por Sarrubbo, manifestou preocupação com a intenção de Guilherme Derrite, indicado à época para assumir a Secretaria Estadual da Segurança Pública da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), de interromper o uso de câmeras por parte da PM.

“Causa especial preocupação a anunciada intenção por parte do indicado para assumir a secretaria de estado de segurança pública, de suprimir o uso de câmeras corporais por parte de policiais militares em serviço nas ruas”, disse ata da reunião. “Trata-se de programa concebido pela própria Polícia Militar do Estado de São Paulo e altamente bem sucedido, pois gerou grande diminuição da letalidade policial e também da morte de policiais, sem que isto tenha afetado negativamente a atividade de segurança”, afirmou.

Durante a gestão de Sarrubbo, o Metrópoles mostrou que três servidores se mataram no intervalo de um ano, sendo dois deles em dependências do MPSP. Houve também outras tentativas de suicídio entre funcionários, além de casos de assédio moral e sexual envolvendo integrantes da instituição.

Na época, após a publicação, Sarrubbo anunciou a remodelação de um programa de “saúde e bem-estar” para integrantes da instituição.

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