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Sabesp: Alesp pauta privatização, mas votação fica para dezembro

Em meio à greve e protestos contra a privatização da Sabesp, Alesp inicia discussão em plenário sobre projeto de lei de Tarcísio

atualizado

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Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp
Fotografia colorida mostra plenário da Alesp com manifestantes durante discussão sobre a privatização da Sabesp. Clima foi descrito na Alesp como "briga de torcida" - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostra plenário da Alesp com manifestantes durante discussão sobre a privatização da Sabesp. Clima foi descrito na Alesp como "briga de torcida" - Metrópoles - Foto: Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp

São Paulo – A Assembleia Legislativa (Alesp) iniciou, nesta terça-feira (28/11), as discussões em plenário sobre o projeto de lei que prevê a privatização da Sabesp, um dos motivos da greve de 24 horas deflagrada em São Paulo. No entanto, deputados de oposição conseguiram, por meio de novas emendas, que a votação só seja feita a partir de 4/12.

Na semana passada, o relatório da privatização da Sabesp foi aprovado pelo congresso de comissões, que reuniu as comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Infraestrutura.

O presidente da Alesp, André do Prado (PL), pautou o início da discussão no plenário para esta terça, mas as bancadas do PT e do PSol apresentaram duas novas emendas ao projeto, o que obriga o texto a retornar ao congresso de comissões para ser discutido novamente.

Como o projeto tramita no regime de urgência – o que demanda que ele seja pautado em até 45 dias no plenário –, e o prazo se encerra nesta sexta (1/12), deputados calculam ser possível que o texto nem seja discutido novamente pelo congresso.

“A intenção desta presidência, devido ao curto prazo que teremos até o final de ano para votação de diversos projetos que estão tramitando na Casa, é darmos início à discussão na segunda-feira (4/12)”, disse André do Prado.

A expectativa é que o projeto sejá votado dentro do prazo estipulado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que espera aprovar a privatização da estatal até o fim deste ano. O governador quer escapar das discussões sobre a desestatização em 2024, ano eleitoral, por receio de que as eleições municipais possam contaminar o debate.

Protestos contra privatização

Horas antes da sessão que debaterá a privatização da empresa, marcada para iniciar 16h30, o deputado Emídio de Souza (PT) coordenou uma audiência da Frente Parlamentar Contra a Privatização da Sabesp na Casa, com sindicalistas e manifestantes contrários à desestatização da Sabesp.

Enquanto a audiência é realizada, ocorre um protesto em frente à Alesp com servidores da estatal, do Metrô, da CPTM e do Sindicato dos Professores Estaduais (Apeoesp).

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Ato foi convocado no dia em que discussão de privatização da Sabesp terá início no plenário da Alesp
Antes de projeto de lei ir ao plenário, deputados de oposição convocaram audiência contra a privatização da Sabesp
Os atos também serviram para que manifestantes protestassem contra outros projetos do governo Tarcísio, como o da PEC que destina 5% da Educação à Saúde
Apesar dos protestos, governo e oposição já entraram em acordo para votar privatização da Sabesp em dezembro
Ato em frente à Alesp ocorre em dia de greve do Metrô e da CPTM
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Protestos de servidores, em frente à Alesp, contra privatização da Sabesp e de linhas do Metrô e da CPTM

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Ato foi convocado no dia em que discussão de privatização da Sabesp terá início no plenário da Alesp

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Antes de projeto de lei ir ao plenário, deputados de oposição convocaram audiência contra a privatização da Sabesp

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Os atos também serviram para que manifestantes protestassem contra outros projetos do governo Tarcísio, como o da PEC que destina 5% da Educação à Saúde

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Apesar dos protestos, governo e oposição já entraram em acordo para votar privatização da Sabesp em dezembro

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Ato em frente à Alesp ocorre em dia de greve do Metrô e da CPTM

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O grupo protesta em meio a uma greve contra o pacote de privatizações de Tarcísio, que paralisou parcialmente linhas do Metrô e da CPTM na capital paulista e provocou trânsito e superlotação de transportes públicos por várias regiões da cidade.

Durante a audiência, o deputado Jorge do Carmo (PT) convocou os manifestantes para protestarem contra o projeto no dia da votação. “A votação será aqui na terça, dia 5/12, e quero esse plenário lotado. Vamos lotar esse plenário para mostrar que a Sabesp não está à venda”, disse.

Mais cedo, o governador Tarcísio de Freitas condenou o que chamou de “greve política”, disse que os sindicatos foram “capturados por partidos” e afirmou que a paralisação não impedirá o governo de seguir com os projetos de privatizações.

“Não há conciliação possível, não há negociação possível com o governo porque nós vamos continuar seguindo o programa de governo, nós vamos continuar estudando concessões, vamos continuar estudando privatizações”, disse o governador.

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