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Roubo de ouro: réus por mega-assalto no Aeroporto de SP pegam 252 anos

Justiça aumenta sentença de seis réus envolvidos no roubo de 734 quilos de ouro no Aeroporto de Guarulhos e penas somam 252 anos de prisão

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Imagem colorida do terminal de cargas do Aeroporto de Guarulhos - Metropoles
1 de 1 Imagem colorida do terminal de cargas do Aeroporto de Guarulhos - Metropoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) aumentou a pena dos seis condenados pelo roubo de 734 quilos de ouro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ocorrido em 2019. Com a revisão, as sentenças somadas chegam a 252 anos de prisão.

Os réus haviam sido condenados pelo roubo no terminal de carga do Aeroporto de Guarulhos, em primeira instância, no dia 30 de março de 2021. Na ocasião, o juiz Gilberto Azevedo de Moraes Costa, da 6ª Vara Criminal de Guarulhos, atribuiu penas que somavam 221 anos de cadeia.

Segundo a investigação, os bandidos levaram 31 malotes de ouro, avaliados em R$ 117 milhões, além de 15 quilos de esmeralda bruta (R$ 130 mil) e 18 relógios e um colar de luxo (R$ 94 mil). O assalto aconteceu no dia 25 de julho de 2019. Para invadir o local, o bando usou fuzis, munição antiaérea e até viaturas clonadas da Polícia Federal (PF).

A quadrilha ainda sequestrou familiares de um dos envolvidos, que era funcionário do Aeroporto, para simular um álibi. O planejamento do assalto durou cerca de sete meses.

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Quadrilha usou viaturas clonadas da PF para roubar Aeroporto de Guarulhos
Assalto no Aeroporto de Guarulhos aconteceu em julho de 2019
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Câmeras flagraram entrada da quadrilha no Aeroporto de Guarulhos

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Quadrilha usou viaturas clonadas da PF para roubar Aeroporto de Guarulhos

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Assalto no Aeroporto de Guarulhos aconteceu em julho de 2019

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Condenado

O inquérito policial foi conduzido pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil paulista. De acordo com a investigação, o “mentor intelectual” do assalto é Francisco Teotônio da Silva Pasqualini, o Velho, 59, um dos condenados pelo TJSP. Ele tem largo currículo em grandes assaltos.

Ja á líder da parte “operacional” era Marcelo Ferraz da Silva, o Capim, acusado pela polícia de ser “expert” em assaltos carros-fortes e transportadoras. O roubo também teve participação de Joselito de Souza, o Louro, que já havia sido denunciado antes, acusado de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os outros condenados são Peterson Patrício, ex-funcionário do Aeroporto de Guarulhos, Peterson Brasil e Célio Dias.

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