É de graça! Quatro exposições para ver na Paulista sem pagar nada
Aproveite as férias para visitar as mostras que estão em cartaz no Itaú Cultural, Centro Cultural Ruth Cardoso e Instituto Moreira Salles
atualizado
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A avenida Paulista é um importante endereço cultural da cidade de São Paulo. De uma ponta a outra, você encontra centros culturais com programação gratuita e de qualidade. O Metrópoles selecionou quatro exposições que estão em cartaz e que você pode visitar sem pagar nada.
Aproveite as férias e coloque em suas resoluções de começo de ano ter mais contato com arte. Confira as dicas!
Um século agora
O ano de 2022 marcou o centenário da Semana de Arte Moderna. A exposição “Um século agora”, com curadoria de Júlia Rebouças, Luciara Ribeiro e Naine Terena, apresenta um panorama atual da arte e da cultura produzida no Brasil, discutindo como o evento de 1922 reverbera na produção dos artistas hoje em dia. Destaque para os trabalho de Lídia Lisboa, davi de jesus do nascimento, Luana Vitra e José Bezerra
Itaú Cultural: Av. Paulista, 149 – Bela Vista. Ter./sex.: 11h/20h. Site: itaucultural.org.br. Grátis. Até 2 de abril.
Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx
Embora tenha vivido muitos anos no Rio de Janeiro e desenhado a calçada mais icônica da cidade, a de Copacabana, o paisagista Roberto Burle Marx era paulistano – e nascido na avenida Paulista. A mostra “Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx” resgata projetos que o paisagista fez para a cidade, mas que infelizmente não foram executados, como do Parque do Ibirapuera e do Vale do Anhangabaú. A exposição também aborda o lado ambientalista de Burle Marx e sua preocupação com a preservação dos biomas nacionais e da floresta Amazônica.
Centro Cultural Ruth Cardoso: Av. Paulista, 1313, Bela Vista. Qua./dom.: 10h/20h. Site: sesisp.org.br. Grátis. Até 4 de fevereiro.
Xingu: Contatos
A exposição propõe uma revisão histórica de imagens feitas sobre a primeira grande terra indígena demarcada no Brasil, o Parque Indígena do Xingu. Os visitantes podem ver filmes e fotos produzidos por não indígenas, como José Medeiros e Henri Ballot, que documentaram a região para a revista “O Cruzeiro”; e o trabalho atual de cineastas, artistas e comunicadores dos povos do Xingu e de outras origens, a exemplo de Takumã Kuikuro, que assina a curadoria com Guilherme Freitas.
Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista. Ter./dom.: 10h/20h. Site: ims.com.br. Grátis. Até 9 de abril.
Moderna Pelo Avesso: Fotografia e Cidade
A exposição é um ensaio visual sobre a produção fotográfica no Brasil durante a Primeira República (1890-1930), com foco no processo de urbanização das cidades de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Belém. Segundo a curadoria, a ideia é mostrar o que não foi mostrado na Semana de Arte Moderna de 1922. As imagens, em sua maioria de fotógrafos amadores, registraram momentos de muitas mudanças das cidades, como o “bota-abaixo” e da derrubada do Morro do Castelo, que reformularam a paisagem carioca.
Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista. Ter./dom.: 10h/20h. Site: https://ims.com.br. Gratis. Até 9 de abril. Até 26 de fevereiro.