Diretora de Meu Nome é Gal diz que filme será homenagem à cantora
A diretora Dandara Ferreira afirmou que o filme foi produzido após um pedido de Gal, que tinha o desejo de assistir à produção no cinema
atualizado
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Protagonizado por Sophie Charlotte, Meu Nome é Gal, filme sobre a história de Gal Costa, não tinha planos de ser uma homenagem póstuma a um dos ícones da MPB. Porém, em novembro do ano passado, a cantora pegou o país de surpresa e morreu aos 77 anos. Em 2023, o longa chegará aos cinemas e o Metrópoles conversou com a diretora Dandara Ferreira sobre a responsabilidade e os desafios de retratar a artista.
“Eu comecei documentando Gal em 2014 para um projeto publicitário, fiquei 15 dias acompanhando ela, e, em 2015, comecei a filmar um documentário sobre a vida dela. O filme surgiu dessa série de trabalhos, e de um pedido dela para mim. Quando a gente estava lançando o documentário, um dia na casa dela, ela olhou para mim e falou: ‘Eu gostaria que você fizesse o meu filme'”, começou a cineasta.
“Então esse filme foi inteiro pensado para ela, para ela curtir, pensando nessa experiência dela sentar ali na sala de cinema, se olhar e falar: ‘Como eu sou foda, quanta coisa incrível eu vivi'”, completou.
Dandara falou ainda sobre como recebeu a notícia da morte da cantora: “Na hora que veio a notícia da morte foi muito duro, por vários motivos. Por perder uma amiga, por perder alguém com a gradeza de uma artista como Gal Costa, por não ter dado tempo dela ver o filme que tanto ela pediu e queria. Foi muito difícil, na verdade, ainda é”.
Ela afirma que o filme ficará como uma consagração à cantora: “É um filme que foi feito para ela, por ela, e agora é uma homenagem sobre essa mulher e sobre a potência dela”.