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Roger Abdelmassih alega risco de morte súbita e pede prisão domiciliar

Condenado a 181 anos por estuprar 37 mulheres, Roger Abdelmassih solicita, mais uma vez, prisão domiciliar por risco de morte súbita

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Condenado a 181 anos por estuprar 37 mulheres, Roger Abdelmassih solicita, mais uma vez, prisão domiciliar, por risco de morte súbita - Metrópoles
1 de 1 Condenado a 181 anos por estuprar 37 mulheres, Roger Abdelmassih solicita, mais uma vez, prisão domiciliar, por risco de morte súbita - Metrópoles - Foto: Evelson de Freitas/ Estadão

São PauloRoger Abdelmassih, que foi condenado a 181 anos por estuprar 37 pacientes em sua clínica de fertilização, pediu para deixar a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, por risco de morte súbita. Os advogados do médico de 81 anos entraram com pedido de habeas corpus para que ele possa cumprir prisão domiciliar.

No dia 11 de julho deste ano, Abdelmassih sentiu fortes dores no peito enquanto dormia em sua cela. Ele foi transferido para uma clínica particular em Taubaté, no Vale do Paraíba.

Segundo Ullisses Campbell, da coluna True Crime, do jornal O Globo, a esposa e advogada de Roger, Larissa Maria Sacco Abdelmassih, anexou um relatório médico que reforça o pedido para que ele possa morrer em casa.

Os exames apontaram miocardiopatia dilatada, ou seja, o músculo do coração dele está inchado e enfraquecido, o que dificulta o bombeamento eficiente do sangue. Também foi constatada disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e hipertensão arterial pulmonar.

“Embora algumas dessas condições sejam leves, a combinação delas indica que o coração do paciente Roger Abdelmassih está com dificuldades importantes para funcionar de maneira eficiente”, aponta o laudo, de acordo com Ullisses.

Novo relatório

A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani solicitou novo relatório médico, mais detalhado, para avaliar o estado de saúde do criminoso. Ela só tomará uma decisão após receber o relatório.

Esta não é a primeira vez que Roger pede prisão domiciliar alegando problemas de saúde. Em 2016, ele apresentou laudo médico falso e alegou estar à beira da morte. A Justiça, na época, permitiu que ele cumprisse a pena em casa para receber tratamento médico adequado. Quando a fraude foi descoberta, ele teve a prisão domiciliar revogada pela Justiça.

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