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Rodízio de veículos é suspenso em SP nesta quarta pela greve de ônibus

Com o rodízio suspenso, veículos com placas final 5 e 6 poderão circular normalmente na capital; Metrô e CPTM vão funcionar normalmente

atualizado

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William Cardoso/Metrópoles
Imagem mostra o trânsito na Avenida 23 de Maio; rodízio de veículos - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra o trânsito na Avenida 23 de Maio; rodízio de veículos - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — O rodízio de veículos na cidade de São Paulo foi suspenso nesta quarta-feira (3/7), por causa da greve de motoristas e cobradores de ônibus, confirmada na noite desta terça-feira (2/7), prevista para ter início a partir da 0h.

Não circulariam veículos com placas final 5 e 6, das 7h às 10h e das 17h às 20h. Quem descumprisse a regra correria o risco de ser multado em R$ 130. A infração é considerada média, com quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Metrô e CPTM funcionam normalmente

As linhas do Metrô e da CPTM funcionarão normalmente nesta quarta-feira. As equipes operacionais vão monitorar a movimentação de passageiros e aumentar a oferta de trens em circulação para atender eventual aumento de fluxo.

Já a ViaQuatro e a ViaMobilidade informaram que as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, de metrô, e 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos, vão operar normalmente nesta semana. Caso haja maior volume de passageiros, ajustes pontuais poderão ser realizados. E o serviço de ônibus administrado pela ViaQuatro, que faz a ligação entre Taboão da Serra e a Estação Vila Sônia, também operará normalmente.

Greve afetará mais de 1 milhão

A paralisação tem potencial para afetar os deslocamentos de cerca de 1,5 milhão de pessoas, responsáveis por 4,2 milhões de embarques diariamente — aproximadamente 60% do sistema gerenciado pela prefeitura.

A principal reivindicação dos trabalhadores é o reajuste salarial de 3,69%, além de um aumento real de 5% e a reposição das perdas salariais causadas pela pandemia. A greve foi aprovada em assembleia realizada na última sexta-feira (28/6) e ratificada após reunião realizada na tarde desta terça (2/7).

A greve deve afetar principalmente os sistemas estrutural e de articulação, uma frota de cerca de 7.300 ônibus, distribuídos em pouco mais de 800 linhas. São funcionários de empresas associadas ao SPUrbanuss, o sindicato patronal da capital.

As linhas que participam do sistema de distribuição e que estão principalmente na periferia da capital, aquelas que faziam parte do antigo sistema de cooperativas, não devem participar da paralisação. Elas transportam diariamente cerca de 1 milhão de passageiros —quase 3 milhões embarques.

Nos bastidores, a avaliação é de que a paralisação seria uma demonstração de força da nova gestão do sindicato, agora sob o comando de Edivaldo Santiago, que venceu a queda de braço com José Valdevan Noventa, antigo líder da categoria.

Justiça

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) determinou que o sindicato mantenha 100% do efetivo de motoristas e cobradores nos ônibus da capital no horário de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. Segundo a Justiça, o mínimo nos demais períodos será de 50% do efetivo.

Caso seja descumprida a determinação judicial, será aplicada uma multa de R$ 100 mil tanto ao relação ao Sindmotoristas (trabalhadores) quanto ao SPUrbanuss (patronal).

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