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Roda de conversa e acolhimento: escolas de SP recebem psicólogos

Profissionais vão atuar no acolhimento de alunos e funcionários da rede estadual de SP; contratação foi prometida após ataque

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Imagem colorida mostra estudantes com computadores em sala de aula de escola estadual em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra estudantes com computadores em sala de aula de escola estadual em São Paulo - Metrópoles - Foto: Jessica Bernardo / Metrópoles

São Paulo – As escolas da rede estadual de São Paulo começaram a receber as primeiras visitas de psicólogos nesta segunda-feira (4/9).

Os profissionais vão atuar no acolhimento de estudantes e funcionários, fazendo visitas periódicas às unidades e auxiliando na mediação de conflitos.

Ao todo, 550 psicólogos farão parte do programa, mas por enquanto apenas 368 deles começaram o trabalho de campo. Os demais devem chegar às escolas até o fim do mês. Cada profissional terá de 8 a 9 unidades para acompanhar.

Responsável pela Escola Estadual Professora Esther de Figueiredo Ferraz, em Guaianases, zona leste de São Paulo, a psicóloga Lucimara Ferreira diz que trabalhará em conjunto com os educadores para acolher os alunos.

“A ideia é trabalhar com gestores e professores para eles registrarem a demanda da sala. A gente vai separar [as turmas] em grupos para fazer uma roda de apoio psicológico”, diz Lucimara.

Moradora de Cidade Tiradentes e ex-aluna da rede estadual, ela diz que entende as vulnerabilidades que cercam os estudantes periféricos e está disposta a oferecer o “máximo de ajuda possível”.

Nesta segunda, a psicóloga fez uma roda de conversa com professoras da unidade e explicou como funcionará o trabalho com os alunos e funcionários.

“Vocês também vão ter apoio. Vocês precisam de auxílio para cuidar desses alunos”, disse Lucimara às educadoras.

Para a supervisora Alice Venchiarutti, a chegada dos psicólogos reforça a rede de proteção aos estudantes, em parceria com outras ações já desenvolvidas na rede.

“[O psicólogo] não é o salvador da pátria, mas vai ajudar muito todos os gestores das escolas e professores a encarar essas questões de saúde mental”, afirma Alice.

Ela faz parte dos profissionais do Programa Conviva, criado pela gestão João Doria (sem partido) em 2019 com o objetivo de melhorar a convivência escolar e promover ações de segurança nas unidades.

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Estudante acompanha aula em escola pública da rede estadual com livro e computador
Crianças acompanham aula em escola na periferia da zona leste de São Paulo
Alunos do Ensino Fundamental usam computadores para pesquisar temas das aulas
Estudantes observam TV com slide de material do governo de São Paulo
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Estudantes da rede estadual de São Paulo

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Estudante acompanha aula em escola pública da rede estadual com livro e computador

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Crianças acompanham aula em escola na periferia da zona leste de São Paulo

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Alunos do Ensino Fundamental usam computadores para pesquisar temas das aulas

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Estudantes observam TV com slide de material do governo de São Paulo

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Alice e Lucimara afirmam que casos mais sérios diagnosticados pelos psicólogos serão encaminhados para atendimento individualizado no Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) mais próximo.

As agendas de visitas dos psicólogos às escolas serão definidas de acordo com as necessidades de cada unidade. No geral, os profissionais terão 30 horas de trabalho semanal nas escolas da rede.

Ação pós-ataque

O anúncio da contratação dos profissionais foi feito pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) um mês depois do ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, que terminou com a morte da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos.

O pacote do governo, publicado no dia 13 de abril, previa investimentos de R$ 240 milhões, além de mil seguranças privados, que vão atuar nas escolas.

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