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Mancha de poluição do Rio Tietê cresce 29% em 2024, mostra estudo

Segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, a água do Rio Tietê está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros analisados

atualizado

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Rovena Rosa/ Agência Brasil
Segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, a água do Rio Tietê está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros (km) analisados - Metrópoles
1 de 1 Segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, a água do Rio Tietê está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros (km) analisados - Metrópoles - Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil

São Paulo — O programa de monitoramento da Fundação SOS Mata Atlântica apontou que, em 2024, o Rio Tietê, um dos mais importantes do estado de São Paulo, apresentou piora em sua mancha de poluição. Segundo o estudo do projeto Observando Rios, são 47 quilômetros a mais, ou seja, um aumento de 29%, em comparação com os dados de 2023.

A água do rio que corta quase todo o estado está imprópria para uso em 207 dos 576 km analisados. Dos 207 km de mancha imprópria, 131 km são avaliados com a “qualidade ruim” e 76 km são classificados com qualidade “péssima”.

Este é o terceiro ano consecutivo em que há aumento da área poluída do Tietê. Ainda de acordo com os dados, no ano passado, o valor era de 160 km. Em 2022, eram 122 km. 

O Tietê é o maior rio do estado de São Paulo, o cortando de leste a oeste, com 1.136 km de extensão. Faz parte, inclusive, do processo de formação de 62 municípios ribeirinhos que surgiram na sua margem. No próximo domingo (22/9), é celebrado o Dia do Rio Tietê.

Segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, a água do Rio Tietê está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros (km) analisados - Metrópoles
Rio Tietê

A data em homenagem ao rio surgiu durante a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Na ocasião, foi realizado um abaixo-assinado com mais de 1,2 milhões de assinaturas exigindo a despoluição do Tietê.

IntegraTietê

Em março de 2023, o governo de São Paulo lançou o programa IntegraTietê, para melhorar a situação do local. A previsão deles é que até 2029, mais de R$ 23,5 bilhões sejam investidos na expansão e melhorias no sistema de saneamento do rio. 

As principais ativações do programa são a estruturação de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para desassoreamento do rio e seus afluentes, a proposta de transformação do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) em Agência SP Águas e um modelo de contratação para esgotamento focado em gestão por resultados.

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