Reunião pode selar futuro de transportadoras acusadas de elo com PCC
Reunião na Prefeitura de SP pode definir futuro de contratos das empresas de ônibus Transwolff e da UPBus, acusadas de ligação com o PCC
atualizado
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São Paulo — Uma reunião na Prefeitura da capital paulista, marcada para a tarde desta segunda-feira (23/12), deve definir se a administração municipal vai alterar os contratos com a Transwolff e a UpBus, transportadoras de ônibus acusadas de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) receberá o presidente da SPTrans, Levi Oliveira, e os diretores de Planejamento, Valdemar Gomes de Melo, e de Operações, Wagner Chagas, além da Procuradora Geral do Município, Luciana Nardi, e do Controlador Geral, Daniel Falcão.
Entre os tópicos a serem discutidos estão os contratos do município com a Transwollf e a UpBus, empresas investigadas pela Operação Fim da Linha, que apura se houve lavagem de dinheiro do crime organizado no transporte público da capital.
A Prefeitura pode decretar a caducidade dos contratos e determinar a abertura de uma nova licitação ou pedir pela revisão dos documentos, para acrescentar cláusulas de proteção.
O presidente afastado da UpBus, Ubiratan Antonio da Cunha, foi preso por policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na últims sexta (20/12). Segundo o Ministério Público (MPSP), ele vinha descumprindo medidas cautelares que lhe foram impostas.
Também participarão da reunião, marcada para iniciar às 15h, os secretários Edson Aparecido (Governo), Fabrício Cobra (Casa Civil), Gilmar Pereira Miranda (Mobilidade e Trânsito) e Luiz Felipe Arellano (Fazenda).