Retrato falado de suspeito de matar Gritzbach é divulgado pela polícia
Vinícius Gritzbach foi fuzilado no terminal 2 do aeroporto de Guarulhos. Retrato falado foi divulgado 20 dias após o crime
atualizado
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São Paulo — A polícia divulgou, nessa quinta-feira (28/11), o retrato falado de um dos suspeitos de terem matado o delator do PCC, Vinícius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no último dia 8 de novembro. A imagem é a de um homem com camiseta preta e boné branco (foto em destaque).
Outros dois suspeitos de participação no crime já foram identificados e tiveram prisão decretada pela Justiça. São eles: Kauê Coelho e Matheus Augusto, que eram sócios de uma adega e “amigos próximos”, de acordo com um processo que envolvia os dois.
O delator do PCC voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado com tiros de fuzil, na frente do Terminal 2 do aeroporto. Segundo a polícia, um filho de Gritzbach, acompanhado de quatro seguranças, foi até o aeroporto buscá-los.
Pelo menos mais duas pessoas, sem relação com a vítima, foram feridas com tiros. Os policiais recolheram 29 cápsulas na cena do crime.
Jurado de morte
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC por supostamente ter mandado matar dois integrantes da facção. Ele estava fora da prisão desde junho do ano passado, após ter fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) — homologado em segredo de justiça.
Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.
Em dezembro do ano passado, Gritzbach havia sido alvo de um suposto atentado na sacada do apartamento em que morava, no Jardim Anália Franco, zona leste da capital paulista.
O duplo homicídio dos integrantes do PCC ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva.
Já Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado no dia 16 de janeiro do ano passado – ele teve a cabeça arrancada e exposta em praça pública, na zona leste paulistana, como represália.