“Rei do Camarote”: investigação sobre lavagem de dinheiro é arquivada
“Rei do Camarote” era investigado por suspeita de lavagem de dinheiro em um negócio em Atibaia. Inquérito foi arquivado por falta de provas
atualizado
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São Paulo — A Justiça paulista arquivou por falta de provas o inquérito policial que investigava Alexander Augusto de Almeida, conhecido como “Rei do Camarote”, por suspeita de lavagem de dinheiro em um empreendimento na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.
O nome de Alexander apareceu em uma investigação que apurava supostos crimes praticados por outro empresário, Antônio Vinícius Gritzbach. Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão, autoridades recolheram um documento que apontava uma suposta negociação entre os dois envolvendo um condomínio de galpões na cidade.
A investigação levantou que os empresários eram sócios de uma farmácia localizada na zona leste de São Paulo, que teve as atividades encerradas em 2022, quando Antônio foi preso. Em depoimento, a defesa do “Rei do Camarote” alegou que conhece Antônio “desde a juventude”, mas que ele não teve participação na compra dos galpões.
No relatório final da investigação, a Polícia Civil não identificou “nenhum ato ímprobo ou ilícito nas negociações, assim como, não logrou êxito em vincular o referido empreendimento e a referida obra ao crime antecedente que se suspeitava o financiar”.
O Ministério Público de São Paulo analisou a apuração da polícia e pediu o arquivamento do caso. Na última quinta-feira (25/7), a juíza Renata Heloisa Salles, da 1ª Vara Criminal de Atibaia, concordou com o MPSP.
O Metrópoles não localizou a defesa de Alexander Augusto de Almeida. O espaço segue aberto para manifestações.