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Recompensa de R$ 50 mil: polícia busca olheiro que monitorou Gritzbach

Kauê do Amaral Coelho é primeiro suspeito identificado por envolvimento na execução de Vinícius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos

atualizado

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Divulgação/ SSP-SP
kaue amaral coelho
1 de 1 kaue amaral coelho - Foto: Divulgação/ SSP-SP

São Paulo — A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou nesta terça-feira (19/11) o nome do primeiro suspeito de envolvimento na execução de Antonio Vinícius Gritzbach, ocorrida no último dia 8. Kauê do Amaral Coelho (foto de destaque) foi apontado como um dos envolvidos no crime e está foragido. A revelação foi feita pelo secretário Guilherme Derrite durante coletiva de imprensa.

Segundo Derrite, Kauê foi identificado após análise das câmeras do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A SSP cumpriu mandados de busca em endereços ligados ao suspeito e ofereceu a recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro dele.

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Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) oferece recompensa de R$ 50 mil por informações a respeito de suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC
Gritzbach e a namorada
O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto de SP ao lado da namorada, Maria Helena Paiva
Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos
Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos
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Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, é suspeito de envolvimento na morte de Vinícius Gritzbach

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Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) oferece recompensa de R$ 50 mil por informações a respeito de suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC

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Gritzbach e a namorada

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O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto de SP ao lado da namorada, Maria Helena Paiva

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Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos

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Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

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Kauê já foi preso por tráfico de entorpecentes em 2022 e, segundo Derrite, se envolveu em um desacato contra um agente de trânsito em São Paulo. Na ocasião, ele teria amedrontado o agente de trânsito afirmando que pertencia ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Como o Metrópoles revelou, uma investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) identificou que um olheiro teria avisado aos assassinos de Vinícius Gritzbach o momento em que ele se encontrava no saguão do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O olheiro seria justamente Kauê — ele teria acionado uma espécie de alarme sonoro de dentro do aeroporto e alertou criminosos que estavam em um carro do lado de fora. O alarme foi localizado no carro usado pelos assassinos.

Gritzbach foi executado no último dia 8 de novembro, na frente de sua namorada e de dezenas de testemunhas na área de desembarque do  aeroporto. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil. Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e seguranças particulares, entre eles um policial militar.

Minutos após a execução, os executores embarcaram em um Volkswagen Gol preto e fugiram do local. Como mostrado pelo Metrópoles, o veículo foi captado por câmeras de monitoramento antes do crime. O carro dá ao menos três voltas no acesso à plataforma de desembarque que seria usada por Gritzbach. Após o alerta do olheiro, o Gol preto foi deslocado para a frente de um ônibus da Guarda Civil Municipal, de onde a dupla de matadores desembarcou.

Investigações

A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de Kauê, na sexta-feira (15/11). Ele foi identificado com a ajuda das imagens de câmeras de segurança do aeroporto.

Até agora, nenhum assassino foi preso e pelo menos 13 policiais são investigados pelo crime: oito militares que faziam a escolta do empresário e cinco policiais civis que foram denunciados por Gritzbach por corrupção.

Como denunciar

Para fazer a denúncia, são disponibilizados dois meios. O primeiro deles é por telefone, pelo número 181. O denunciante será atendido por um telefonista e poderá fornecer tudo o que sabe para que a denúncia seja registrada sem que a pessoa precise se identificar.

A outra forma é pela página do WebDenuncia. Basta entrar na página por meio do link https://www.webdenuncia.org.br/cidadao/denuncie, clicar em denunciar e seguir o passo a passo. Ao final, o denunciante recebe um número de protocolo para acompanhar o andamento da denúncia. As informações são verificadas por uma equipe e, caso seja comprovado que elas ajudaram na resolução do caso, a pessoa que forneceu é comunicada.

Para receber a recompensa, a tela do WebDenuncia mostrará um número de cartão bancário virtual, que permitirá saques do valor em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil, sem que haja a necessidade de identificação. A retirada pode ser feita de uma vez ou aos poucos, como um cartão bancário comum.

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