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Racismo era “reincidente”, diz Samara Felippo sobre colegas da filha

Atriz prestou depoimento nesta terça-feira (30/4) em delegacia de São Paulo; Samara e sua filha pedem expulsão das agressoras

atualizado

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mulher branca com oolhos verdes
1 de 1 mulher branca com oolhos verdes - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – A atriz Samara Felippo afirmou, nesta terça-feira (30/4), que ataques de colegas de escola à sua filha de 14 anos, que é negra, são “reincidentes”. A atriz falou com jornalistas pela manhã, após prestar depoimento sobre o caso de racismo ocorrido na Escola Vera Cruz, zona oeste de São Paulo.

Após cerca de uma hora e meia de depoimento no 14º Distrito Policial (Pinheiros), Samara disse que o caso que veio à tona na última semana — em que duas colegas de sala teriam furtado, rasgado e escrito ofensas racistas no caderno da sua filha — é a materialização de um comportamento racista que já vinha se consolidando há meses.

“São racismos sutis do dia a dia. Agora se materializou porque realmente se materializou numa escrita na cara dela”, disse Samara Felippo.

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Samara Felippo grávida, em foto de arquivo pessoal
Filha mais velha de Samara Felippo, ainda bebê
Atriz e produtora Samara Felippo
Samara Felippo
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Samara com as duas filhas

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Samara Felippo grávida, em foto de arquivo pessoal

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Filha mais velha de Samara Felippo, ainda bebê

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Atriz e produtora Samara Felippo

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Samara Felippo

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Segundo a atriz, no fim de 2023, sua filha foi acusada de ser responsável pelo sumiço de um carregador na escola. Desde então, a menina tem sofrido agressões frequentes de outras alunas.

“De um tempo pra cá, alguns ocorridos começaram a ficar muito claros para mim, e ela [a filha] não queria enxergar. Ela dizia: ‘Elas são assim mesmo, mamãe’”.

A atriz registrou um boletim de ocorrência como “preconceito de raça e de cor”. Ela disse que a filha, “que está bem fortalecida”, deseja a expulsão das duas colegas envolvidas no caso.

“Violência injustificável”

Os pais de uma das estudantes já informaram que decidiram retirar a filha do colégio. “É uma decisão muito doída para todos nós, por tudo que a escola representa nas nossas vidas”, escreveram em carta enviada a outros pais. Eles classificaram a atitude da filha como “violência injustificável”.

Antes disso, a escola já havia anunciado a suspensão das agressoras por tempo indeterminado. Elas também foram proibidas de participar de um passeio com a classe.

 

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