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Ração com fezes: criação ilegal de cavalos e porcos é descoberta em SP

Policiais realizavam investigação sobre quadrilha especializada em roubar remédios quando encontraram chiqueiro e estábulo clandestinos

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Montagem com fotos coloridas de cavalo comendo, a esquerda, porco com focinho em gradil, direita acima, e coelho em gaiola, direita abaixo - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de cavalo comendo, a esquerda, porco com focinho em gradil, direita acima, e coelho em gaiola, direita abaixo - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – Policiais civis do 42º DP (Parque São Lucas) investigavam uma quadrilha especializada em furtar Ozempic, nessa quinta-feira (13/6), quando descobriram, por acaso, uma criação clandestina de animais, que viviam em situação de maus-tratos numa área urbana de São Paulo. O criador foi levado à delegacia.

O flagrante foi feito na Vila Ema, zona leste da capital, na mesma região em que era feita a investigação sobre os ladrões de Ozempic — medicamento para o tratamento da diabetes, mas que teve o uso para emagrecimento popularizado. A equipe policial tentava cumprir um mandado de prisão e havia localizado uma moto roubada.

Ao chegar ao endereço onde havia a criação clandestina, os policiais encontraram, em meio ao alimento de cavalos e jumentos, fezes dos próprios animais misturadas ao feno e à ração. No local também eram criados, ilegalmente, porcos e coelhos. Segundo a Lei Municipal 10.309, a criação de suínos é proibida em zona urbana.

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Porcos estão entre as criações encontradas pelos policiais
Cavalo se alimenta em meio à sujeira
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Coelhos também eram criados clandestinamente no local

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Porcos estão entre as criações encontradas pelos policiais

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Cavalo se alimenta em meio à sujeira

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“Estávamos dando seguimento a uma investigação sobre uma quadrilha que furta Ozempic e localizamos esse ‘chiqueiro’ clandestino. Tinham muitos animais [espalhados] em meio a urina e fezes,. Há dois porcos, enormes, usados como matriz para procriar”, afirmou o chefe de investigações Geraldo Francisco.

A Polícia Civil acionou o Centro de Controle de Zoonoses e a Vigilância Sanitária para viabilizar a retirada dos animais do criadouro clandestino.

Estacionamento de caminhões

O responsável pelo local, onde também funcionava ilegalmente um estacionamento de caminhões, afirmou que os cubículos dos animais, criados em confinamento, são limpos a cada 15 dias.

O homem, de 37 anos, foi levado à delegacia, fichado pelo crime de abuso de animais e liberado. A defesa dele não foi encontrada. O espaço segue aberto para manifestações.

Os animais ficaram sob a guarda temporária do suspeito, até a definição de um local adequado para abrigá-los.

 

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