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Quem são os suplentes de SP que assumem mandato na Câmara nesta 4ª

Seis suplentes – três deles novatos na Câmara dos Deputados – assumem as cadeiras deixadas por parlamentares nomeados para outros cargos

atualizado

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Plenário da Câmara dos Deputados, onde será votada em segunda instância a PEC - metrópoles
1 de 1 Plenário da Câmara dos Deputados, onde será votada em segunda instância a PEC - metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – Seis deputados federais de São Paulo que tomam posse nesta quarta-feira (1º/2) na Câmara são suplentes que assumiram as respectivas vagas de secretários e ministros. Três deles são estreantes na Casa.

O empresário Adilson Barroso (PL), de 58 anos, um dos novatos, entra na vaga deixada por Guilherme Derrite (PL), o Capitão Derrite, nomeado Secretário de Segurança Pública de São Paulo. Ele teve 62.445 votos.

Barroso já foi vereador e vice-prefeito de Barrinha, no interior do estado, e deputado estadual pelo extinto Prona em 2002. Foi um dos fundadores do PEN, que depois virou Patriota, e tinha um acordo para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se candidatasse à Presidência da República pelo seu partido nas eleições de 2018.

Bolsonaro saiu candidato – e eleito – pelo PSL, e mesmo ensaiando mudar para o Patriota em 2021, encontrou o partido rachado e desistiu. Com isso, Barroso foi destituído da presidência da sigla e migrou para o PL.

O metalúrgico Alfredo Alves Cavalcante (PT), o Alfredinho, 63 anos, é outro que assumirá um mandato na Câmara dos Deputados pela primeira vez. Ele ficará com a vaga de Alexandre Padilha (PT), escolhido para ser ministro da Secretaria de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Vereador de São Paulo três vezes, Alfredinho foi um dos fundadores do PT e da CUT e recebeu 97.063 votos.

Já a professora Luciene Cavalcante (PSol), 43 anos, assume pela primeira vez um cargo eletivo. Com 49.131 votos, ela entra como suplente de Marina Silva (Rede), que foi empossada como ministra do Meio Ambiente, por causa da federação entre os dois partidos.

Antes mesmo de tomar posse, Luciene já havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) na condição de parlamentar para pedir pela extradição de Bolsonaro dos Estados Unidos para o Brasil.

Veteranos

Os outros três suplentes são deputados federais veteranos que não conseguiram se reeleger diretamente em outubro deste ano: Ivan Valente (PSol), Orlando Silva (PCdoB) e Vicentinho (PT).

Ivan Valente, 76 anos, segue para o sétimo mandato como deputado federal. Ele fica com a vaga da correligionária Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas. Em 2022, Ivan recebeu 44.424 votos,  quantidade três vezes menor do que havia conquistado em 2018, quando teve 155.334 votos.

Orlando Silva, 51 anos, assumiu a vaga de Luiz Marinho (PT), ministro do Trabalho, por ser o primeiro suplente da federação formada por PT, PCdoB e PV nas eleições de 2022. Ele teve 108.059 votos, quantidade superior ao que recebeu em 2018 (64.822 votos). Será o seu terceiro mandato seguido na Câmara.

Outro a ser mais votado em 2022 do que em 2018 e ainda assim não se reeleger diretamente foi Vicentinho, 66 anos. Com 82.912 votos nas últimas eleições (quatro anos antes ele recebeu 70.645 votos), ele assume a cadeira deixada por Paulo Teixeira (PT), ministro do Desenvolvimento Agrário. Ex-presidente do sindicato dos metalúrgicos e da CUT, Vicentinho segue para o sexto mandato na Casa.

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