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Quem são as vítimas do acidente com avião que explodiu em Birigui

Polícia Civil identificou os três homens que ocupavam o avião que caiu em uma fazenda em Birigui, no último sábado (3/8)

atualizado

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Imagem colorida mostra propriedade rural com fumaça preta após a queda de um avião - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra propriedade rural com fumaça preta após a queda de um avião - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — A Polícia Civil identificou as vítimas do avião que caiu em uma fazenda na cidade de Birigui, no interior de São Paulo, no último sábado (3/8). Os três homens morreram carbonizados, segundo o Corpo de Bombeiros.

O avião era pilotado por Haroldo Claudio Marschner Hager, de 62 anos. Os outros passageiros foram identificados como Wellington Vieira de Carvalho, de 43 anos, e Josué da Silva, de aproximadamente 45 anos, conforme informações da Delegacia de Birigui.

Haroldo era engenheiro e piloto comercial, já Wellington trabalhava como eletricista.

Queda do avião

Segundo o boletim de ocorrência, o avião caiu por volta de 14h50 do sábado, no interior da Fazenda Água Branca, que tem acesso pela Rodovia Senador Teotônio Vilela. A aeronave explodiu com o impacto, queimando-a totalmente. Uma câmera de segurança registrou o momento da queda.

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) foram acionados para atender a ocorrência que envolve o modelo 95 A55. Ainda segundo o órgão, a aeronave estava registrada no município de Biri, no Mato Grosso.

Ainda de acordo com a polícia, o avião recebeu manutenção no pátio do aeroclube da região. Após abastecimento e registro do plano de voo, as três vítimas foram ao local, às 13h24, e decolaram com destino ao município de Socorro, também no interior paulista.

Testemunhas

Um funcionário da fazenda afirmou que estava a 800 metros do local do acidente quando viu a aeronave “voando baixo”. Segundo ele, o piloto fez uma “manobra para um lado e também para cima, como se tentasse arremeter”. Em seguida, a testemunha ouviu barulho de explosão e viu o avião pegando fogo no pasto.

Um empresário do aeroclube disse à polícia que a aeronave estava liberada para ser transportada desde o início do mês, quando fez uma troca de óleo e de filtros na oficina. As manutenções haviam sido realizadas na cidade de Bragança Paulista, segundo a testemunha.

O caso foi registrado como queda acidental, morte suspeita e queda de aeronave na Delegacia de Birigui.

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