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Quem partido de Marçal culpa por derrota no 1º turno em SP

A cúpula do partido de Pablo Marçal, o PRTB, tem apontado aliados próximos do influenciador como os principais responsáveis pela derrota

atualizado

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Pablo Marçal
1 de 1 Pablo Marçal - Foto: Reprodução/Youtube

São Paulo — A cúpula do PRTB, de Pablo Marçal, aponta aliados próximos do influenciador como os principais responsáveis pela derrota no primeiro turno da eleição municipal da capital. São eles Tassio Renam, coordenador jurídico da campanha, e Filipe Sabará, coordenador do plano de governo, apelidados nos bastidores de “papagaios de pirata”.

A avaliação dos dirigentes do PRTB é de que os dois, homens de confiança de Marçal, não tinham experiência política e trabalharam para afastar o candidato do partido com “falta de articulação”, que dificultou a obtenção de apoios importantes.

Como exemplo do suposto mau assessoramento, membros do partido citam o laudo médico falso publicado por Marçal para acusar Guilherme Boulos (PSol) de ser usuário de cocaína. A postagem foi alvo de uma ação na Justiça Eleitoral que resultou na suspensão das redes do candidato na véspera do pleito.

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo
Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022
João Doria e Pablo Marçal
Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band
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Ao longo da campanha, Pablo Marçal acusou Boulos de ser usuário de cocaína

Reprodução- Bandeirantes
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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

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Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo

Renato Pizzutto/Band
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Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022

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João Doria e Pablo Marçal

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Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band

Reprodução- Band
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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) anuncia Pablo Marçal na Câmara dos Deputados

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Pablo Marçal é o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

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Embora sejam adversários na disputa eleitoral em SP, Pablo Marçal e Marina Helena (Novo) já fizeram algumas dobradinhas em debates

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Marçal junto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)

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A deputada estadual bolsonarista Dani Alonso (PL-SP) se diz amiga de Pablo Marçal

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Pablo Marçal conversa com o senador Sergio Moro

Igor Gadelha/Metropoles

Horas após o resultado do 1º turno, o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, disse que o laudo falso pode ter pesado entre os eleitores indecisos e deixado Marçal fora do segundo turno. O candidato afirma que foi Tassio Renam quem enviou o documento.

No partido, Renam é visto como um advogado “fraco”. Dirigentes acusam o coordenador jurídico de Marçal de ter sido incapaz de reverter a impugnação da candidatura do influenciador à Câmara dos Deputados por abuso de poder econômico.

A Sabará, a cúpula do PRTB atribuiu um “temperamento agressivo” que teria lhe “rendido uma série de inimizades”. A avaliação é que a imagem dele está fortemente associada a “fracassos eleitorais”. O coordenador do plano de governo de Marçal foi secretário municipal de João Doria (PSDB) e tentou disputar a Prefeitura de São Paulo pelo Novo, mas acabou expulso do partido.

Para além do plano de governo, Sabará organizou durante a campanha encontros entre Pablo Marçal e empresários. Em diversas oportunidades, o influenciador afirmou que pretende apoiar Sabará em uma eventual disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Marçal e o PRTB

Diante de suspeitas de irregularidades envolvendo integrantes do PRTB, Pablo Marçal disse durante a campanha eleitoral que precisava de “ajuda” para “limpar” o partido. “Todos do meu partido que tiverem qualquer ligação com quem quer que seja, pau nesses bandidos”, disse o candidato na sabatina da TV Record em 23 de agosto.

No Roda Viva, em 2 de setembro, Marçal chegou a dizer que pediu para Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, se afastar do comando da legenda por conta de um áudio divulgado pela Folha em que o dirigente estaria afirmando ser ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nos bastidores, Leonardo Avalanche diz a aliados que isso nunca aconteceu. Segundo o presidente do PRTB, partiu dele próprio a iniciativa de se afastar da campanha para que os adversários do influenciador não explorassem o caso politicamente.

Em 19 de setembro, Marçal disse, ao lado de Avalanche, que iria “honrar” o presidente do partido.

“Quero honrar aqui a vida do Leonardo Avalanche. Se não fosse esse cara, eu não era candidato. Ele suportou investidas das máquinas estadual, municipal e federal para derrubar minha candidatura. Esse cara aqui, independente do que acontecer, eu vou honrar tudo o que você fez”, disse Marçal, em um restaurante no Tatuapé, zona leste da capital.

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