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Quem era Vinicius Gritzbach, morto em ataque no aeroporto de SP

Empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. Ele teria mandado matar dois integrantes da facção em 2021

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São Paulo — O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por supostamente ter mandado matar dois integrantes da facção. Ele foi morto em um ataque a tiros ocorrido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana do estado, na tarde desta sexta-feira (8/11).

Em dezembro do ano passado, Antonio havia sido alvo de um suposto atentado na sacada do apartamento em que mora na Anália Franco, na zona leste da capital paulista.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano passado.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach esteve preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.

“Sumiço”

Em junho deste ano, um “mal-entendido” teria feito com que a polícia fosse mobilizada para um suposto sequestro do empresário.

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Gritzbach foi solto em 7 de junho
Segundo MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
Empresário foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ
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Câmera Record/Reprodução
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Gritzbach foi solto em 7 de junho

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Segundo MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

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Divulgação

A reportagem apurou que o DHPP foi acionado após a companheira de Gritzbach e os dois seguranças dele ligarem para o advogado Ivelson Salotto, que defende o empresário, informando acharem estranha a movimentação dele de um carro para outro.

Quando chegou ao DHPP, Gritzbach aparentava nervosismo, segundo policiais que acompanham o caso. O teor de seu depoimento não foi informado. O DHPP segue investigando as pessoas com as quais o empresário conversou para esclarecer os fatos.

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