Quem é youtuber americano que passou 24h com a PM de São Paulo
Vídeo com a PM tem mais de 1,5 milhão de visualizações; youtuber americano Gen Kimura tem namorada brasileira
atualizado
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São Paulo — Um dos vídeos mais acessados do canal do youtuber norte-americano Gen Kimura foi postado há três semanas e tem mais de 1,5 milhão de visualizações. Ele postou as imagens de quando participou de uma operação da Polícia Militar (PM) de São Paulo, circulando dentro de uma viatura da corporação com uma arma em punho. Ele e os policiais conversam em inglês.
Em um trecho da gravação, um policial diz ao youtuber que “mortes de criminosos são comemoradas com charutos e cervejas”.
Na introdução do vídeo, Gen diz ter passado 24 horas com a polícia do “país em que mais morrem pessoas no mundo”.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que, assim que teve acesso ao vídeo, solicitou esclarecimentos à Polícia Militar. A corporação, imediatamente, “instaurou uma sindicância para apurar todas as circunstâncias relativas aos fatos e adotar as providências necessárias”.
Namorada brasileira
Gen Kimura nasceu em 1997 no estado do Oregon, nos Estados Unidos. Ele se diz japonês-americano por conta dos descendentes orientais.
Em menos de um ano, o youtuber norte-americano Gen Kimura ganhou quase 300 mil seguidores na rede social . Em setembro de 2023, ele postou a conquista da placa comemorativa de 100 mil seguidores – hoje, já são 380 mil.
A ligação dele com o Brasil pode ter relação com a namorada brasileira Sofia Garicochea. Também influenciadora, ela tem quase 60 mil seguidores no Instagram onde posta conteúdos de maquiagem e de viagens. No ano passado, os dois viajaram juntos por cidades do país.
O youtuber publica em seu canal vídeos com temas sociais polêmicos, alguns deles, discriminatórios. O mais famoso tem 3,3 milhões de visualizações e toca no assunto da participação de pessoas transgênero em competições esportivas.
Em geral, seu conteúdo é baseado em enquetes feitas com populares nas ruas respondendo a perguntas como “É possível ser racista com brancos?”, “O feminismo moderno está machucando os homens?” e “Será que a aceitação de pessoas gordas foi longe demais?”.
Em seu site, ele diz fazer documentários e entrevistas para inspirar “pensadores independentes a facilitar conversas através de conteúdos ousados e instigantes que exploram todas as perspectivas”. Ele diz ter “mudado o jornalismo” ao oferecer conclusões apenas após considerar todas as perspectivas e experiências.