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Quem é o ex-parceiro de Magrelo responsável por banho de sangue em SP

Para tentar assumir posto de “novo Marcola”, Murilo Batista Prado, de 25 anos, promove matança em Rio Claro. Na região, bando se opõe ao PCC

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Murilo Batista Prado, de 25 anos, integrante do Bando do Magrelo, quadrilha que atua em Rio Claro - Metrópoles
1 de 1 Murilo Batista Prado, de 25 anos, integrante do Bando do Magrelo, quadrilha que atua em Rio Claro - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — Embora se apresente como empresário, o paulista Murilo Batista Prado, de 25 anos, é, de acordo com registros policiais, um bandido cruel e ambicioso. Ele foi parceiro comercial de Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, chefe de uma quadrilha que aterroriza Rio Claro, no interior de São Paulo, e que foi preso em maio do ano passado. O “bando do Magrelo”, como é conhecido, se opõe ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e movimenta milhões na região.

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Murilo Batista do Prado, 25 anos, que tenta substituir Magrelo na liderança do grupo
Adalberto Aldivino Batista do Prado, o Divino, pai de Murilo
Leandro Agostinho Fernandes, conhecido como Filho do Turco. Ele seria aliado de Murilo na disputa pelo Bando do Magrelo
José Orlando Rodrigues, o Zóio, aliado de Murilo e morto em retaliação a um ataque supostamente comandado pelo jovem
Michael Diego de Moraes, uma das supostas vítimas do grupo "dissidente" de Magrelo. Ele desapareceu em 29 de abril de 2024 depois de receber um telefonema
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Anderson Ricardo, o Magrelo, chefe do Bando do Magrelo, preso em 2023

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Murilo Batista do Prado, 25 anos, que tenta substituir Magrelo na liderança do grupo

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Adalberto Aldivino Batista do Prado, o Divino, pai de Murilo

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Leandro Agostinho Fernandes, conhecido como Filho do Turco. Ele seria aliado de Murilo na disputa pelo Bando do Magrelo

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José Orlando Rodrigues, o Zóio, aliado de Murilo e morto em retaliação a um ataque supostamente comandado pelo jovem

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Michael Diego de Moraes, uma das supostas vítimas do grupo "dissidente" de Magrelo. Ele desapareceu em 29 de abril de 2024 depois de receber um telefonema

Arquivo Pessoal
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Carro foi incendiado em área rural supostamente com corpo de Murilo dentro

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Antes de sua prisão, Magrelo e Murilo atuavam juntos nas operações de tráfico de drogas em Rio Claro. Para fazer frente à maior facção do país, a dupla se destacava por ações extremamente violentas. Magrelo, que se intitulava o “novo Marcola”, é suspeito de ter ordenado a execução de pelo menos 30 integrantes do PCC.

De acordo com as investigações, nessa época Murilo era o responsável por levar, de carro, os assassinos até os locais das execuções. Ele também transportava cargas de drogas do Paraguai até a cidade do interior paulista.

Em uma denúncia obtida pelo Metrópoles, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirmou que as execuções promovidas por Magrelo e o bando dele, em via pública, em plena luz do dia, com disparos de fuzil, “colocam tristes holofotes na cidade.” Além dos homicídios, a quadrilha é alvo de inquéritos que apuram o crime de organização criminosa com associação para o tráfico de drogas.

Desentendimento entre parceiros

O MPSP apurou que Magrelo e Murilo se desentenderam quando o chefe do bando ainda estava nas ruas. A partir da prisão do antigo aliado, houve um racha no grupo e Murilo passou a se articular para assumir a liderança da quadrilha.

Na ofensiva para tomar o posto do “novo Marcola”, Murilo contou com apoio de parte dos integrantes da organização, em especial de seu próprio pai, identificado como Divino.

Sua postura desencadeou uma nova onda de assassinatos em Rio Claro — o racha no Bando do Magrelo deixou cinco mortes “oficiais” de junho até os dias atuais, de acordo com as investigações. No entanto, até agora, Murilo não tomou oficialmente o posto do antigo aliado. Seu paradeiro, inclusive, é desconhecido.

No histórico criminal de Murilo, consta uma prisão por tráfico de drogas. Ele foi detido quando transportava drogas do Paraguai para Rio Claro em um carro-forte. Os registros oficiais indicam que o criminoso acabou solto pouco tempo depois, ao consegui o direito de responder ao caso em liberdade.

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