Quem é “Caixa”, número 2 do PCC suspeito de matar chefe da polícia
Alexsander dos Santos foi preso no sábado suspeito de envolvimento na morte do chefe do Setor de Identificação da Polícia Civil de Santos
atualizado
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São Paulo — Conhecido como “Caixa”, Alexsander dos Santos, de 28 anos, é a segunda mais importante liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Santos, no litoral paulista, sendo responsável pelo tráfico de drogas nos morros de São Bento e Nova Cintra, segundo o Setor de Inteligência da Polícia Civil da cidade.
“Caixa” foi preso no último sábado (23/3) em Cubatão, município vizinho de Santos. Ele é considerado um dos suspeitos de participar da execução do chefe do Setor de Identificação da Polícia Civil, Marcelo Cassola, em agosto de 2022.
Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares estavam em patrulhamento quando viram o suspeito caminhando em direção à viatura. Ao perceber a presença da polícia, o homem mudou de direção e acelerou o passo, tentando se desvencilhar. Ele se misturou a uma aglomeração de pessoas logo à frente, mas foi abordado, diz o documento.
O suspeito alegou que estava sem documento e mentiu sobre sua identidade. Os policiais levantaram dados do suspeito e o identificaram como Alexsander dos Santos. Havia um mandado de prisão contra ele, expedido em 2022. “Caixa” foi levado à Delegacia de Cubatão e seu celular foi apreendido.
Morte de policial
Marcelo Cassola foi encontrado morto no dia 22 agosto de 2022, por policiais militares que faziam patrulhamento pela Avenida Francisco Ferreira Canto, no bairro da Caneleira. Na ocasião, os agentes encontraram o corpo com as mãos amarradas e com marcas de 30 tiros, sendo alguns de fuzil e outros de pistolas.
Marcelo era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia. O setor, em que trabalham os papiloscopistas, é responsável pelo registro de carteira de identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais, entre outros procedimentos.
A 3ª Delegacia da Divisão de Homicídios ficou responsável pelo caso.