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Queda de avião: fotógrafo registrou arremetida 1 mês antes de tragédia

Avião que caiu e deixou dois mortos em Rio Grande da Serra foi visto realizando manobra de arremetida um mês antes do acidente

atualizado

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Arquivo pessoal/William Emenegildo
Imagem de avião de pequeno porte branco e azul durante voo - Metrópoles
1 de 1 Imagem de avião de pequeno porte branco e azul durante voo - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal/William Emenegildo

São Paulo — O avião que caiu nessa quinta-feira (25/1), em Rio Grande da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, foi registrado (imagem de capa) por um fotógrafo exatamente um mês antes do acidente que deixou duas pessoas mortas.

Na manhã do Natal, em 25 de dezembro, o fotógrafo William Emenegildo tirou fotos da aeronave, no aeroporto de São José do Rio Preto, no interior paulista. Ele disse ao site g1 que o avião não conseguiu pousar “de primeira”.

“Eu fui fotografar outro avião com uma pintura do The Town. E esse avião [envolvido no acidente] pousou um pouco antes. Inclusive, essa foto é um registro de uma arremetida. Ele não conseguiu realizar o pouso de primeira”, afirmou William.

Segundo o fotógrafo, naquele dia o tempo estava bom, sem muito vento e o céu estava limpo. Ele não tem informação sobre quem pilotava a aeronave no dia da foto.

As arremetidas acontecem quando o avião precisa interromper o pouso por alguma razão. O procedimento é considerado seguro e normal na aviação.

Queda do avião

3 imagens
Ricardo Falarini, 60, morto em queda de avião
Queda de avião deixa dois mortos em Rio Grande da Serra
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Benedito Aparecido da Silva, 59 anos, morto em queda de avião

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Ricardo Falarini, 60, morto em queda de avião

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Queda de avião deixa dois mortos em Rio Grande da Serra

Divulgação/Corpo de Bombeiros

A queda do avião deixou dois mortos. Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, estavam no avião o piloto Benedito Aparecido da Silva, de 59 anos, e o advogado Ricardo Falarini, de 60, ambos moradores da capital paulista. Eles morreram no local.

O avião decolou no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e tinha como destino a cidade de Presidente Venceslau, no interior do estado. O acidente aconteceu por volta das 10h, e as causas ainda estão sob investigação. Chovia no local nesse horário.

Fabricada pela Piper Aircraft em 1970, a aeronave tinha matrícula PT-DKA e foi encontrada em uma região de mata, a cerca de 10 minutos da Rua Teresinha Arnone Cateluci, no bairro Pedreira, em um trecho na divisa entre Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires.

Investigação

Sem natureza criminal, a queda do avião foi registrada na Delegacia de Polícia de Ribeirão Pires. Investigadores da Força Aérea Brasileira (FAB) também foram acionados para apoiar na coleta de informações sobre o que teria acontecido.

Em nota, a FAB diz que a “conclusão das investigações terá o menor prazo possível” e depende da “complexidade de cada ocorrência”.

A ação inicial é realizada por investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4), localizado na capital paulista, ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião monomotor não era destinado à aviação comercial.

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