Quatro pessoas ficam feridas após queda de estrutura no Ibirapuera
Feridos foram encaminhados para Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, zona sul de São Paulo
atualizado
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São Paulo – Quatro pessoas ficaram feridas após a queda de uma estrutura metálica instalada na marquise do Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (8/1).
Segundo a Defesa Civil, duas vítimas foram socorridas pela ambulância do parque. Uma delas estava com uma contusão no braço e a outra com suspeita de fratura na costela.
Outras duas vítimas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros, com escoriações leves. Todos os feridos foram levados para o Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, também na zona sul da capital paulista, e estão bem
Depois do calorão que atingiu a cidade de São Paulo nesta segunda-feira (8/1), com temperaturas de 34ºC, uma forte chuva provocou quedas de árvores e alagamentos em várias regiões da cidade.
Às 15h25, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou toda a capital paulista em estado de atenção.
Marquise fechada
A marquise do Ibirapuera está interditada, sob risco de desabamento, desde fevereiro de 2019.
O parque é administrado pela Urbia, empresa privada da Construcap, mas a concessão, assinada durante a gestão do ex-prefeito João Doria, não previa que a gestora fizesse o restauro da marquise.
Com isso, a responsabilidade pela reforma ficou com a própria Prefeitura. A Justiça determinou que as obras sejam realizadas até janeiro de 2025.
Mas, em agosto de 2023, após uma reunião com o Tribunal de Contas do Município (TCM), o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, defendeu que a obra, estimada em R$ 70 milhões, seja feita pela concessionária Urbia Parques, que administra o Ibirapuera, por meio de um aditivo contratual.
“Eles manifestaram interesse em realizar em tempo menor, de 18 para 16 meses. Acredito que eles consigam fazer em menos tempo porque estão gerindo o parque. Eles apresentam de 5% sobre o valor global da obra e mais, eles abrem mão do equilíbrio econômico e financeiro pelos prejuízos que poderia estar sendo causados pelo fato da marquise estar fechada”, alegou o secretário na ocasião.
A Urbia disse que não participou da reunião com o TCM, mas que acompanha a discussão sobre a reforma da marquise e aguarda orientações.
A restauração da marquise prevê a recuperação estrutural das faces inferior e superior da laje, bem como de pilares, vigas, piso e sistema de drenagem. O projeto deve seguir critérios definidos pelos órgãos de tombamento (Iphan, Condephaat e Conpresp), já que a estrutura faz parte do patrimônio histórico.