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Quadrilha faz falsos leilões de carro e fatura R$ 58 milhões com golpe

Polícia de Santa Catarina cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra a quadrilha na capital paulista, ABC e Grande São Paulo

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Divulgação/Polícia Civil
Em foto colorida policiais civis em círculo durante operação contra quadrilha - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida policiais civis em círculo durante operação contra quadrilha - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional de Santa Catarina identificou que uma quadrilha, de São Paulo, estava usando o logotipo da Justiça catarinense para aplicar golpes em pessoas interessadas em adquirir veículos, por meio de falsos leilões na internet. Estima-se que o bando tenha conseguido R$ 58 milhões.

Os criminosos aplicavam os golpes em vítimas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, por meio da internet. Os carros negociados nos leilões eram inexistentes, conforme levantado pelas investigações.

O bando atuava da capital paulista e nas cidades de Santo André e Itapacerica da Serra, na Grande São Paulo.

“Há fortes indícios de que um grupo de pessoas se associaram, visando obter vantagens indevidas, utilizando indevidamente e sem autorização o logotipo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina [TJSC] para passar imagem de credibilidade e segurança objetivando enganar vítimas interessadas na aquisição de veículos”, diz trecho de denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, à qual o Metrópoles teve acesso.

Na manhã desta quinta-feira (23/11) a Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu mandados de busca e apreensão na capital paulista, Santo André, São Bernardo do Campo, Mauá e Itapecerica da Serra.

As buscas foram realizadas nas residências de Thiago Humberto dos Reis e da mulher dele, Andreza Mendes Santos, de Giovanna Gobbi Silva, de Rafael Bruning, Bruno Almeida da Silva, Carolina Resende, José Nilson Chaves da Silva, Débora Ribeiro dos Reis e Marta Moreno Silva Ziwian.

As investigações mostram que somente Thiago e Andreza movimentaram, entre 1º de janeiro de 2022 e 28 de agosto deste ano, R$ 11 milhões em suas contas. O valor não é condizente com a renda de ambos.

Até a publicação desta reportagem, nenhuma prisão havia sido confirmada. Foram expedidos pela Justiça catarinense nove mandados de prisão.

Defesa

Em nota, os advogados Reinalds Klemps, Rebecca Sartori e Cláudio Salgado afirmam “ser cedo” para “qualquer manifestação firme” sobre a operação deflagrada pela Polícia Civil de Santa Catarina em São Paulo. Eles fazem a defesa de Thiago, Andreza, Bruno, Giovanna e Rafael.

“O que chegou ao conhecimento da nossa banca defensiva e que nossos clientes são apenas meros investigados e nada mais do que isso. Não existe mandado prisão justamente por indícios fracos de autoria”.

A defesa dos outros investigados não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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