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PSDB coloca aliado de Leite em SP após tirar ex-secretário de Doria

Decisão do comando nacional do PSDB ocorreu após acusações de que eleições para o comando do diretório paulista ocorreram de forma “ilegal”

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Foto colorida de Paulo Serra, prefeito de Santo André, falando ao microfone
1 de 1 Foto colorida de Paulo Serra, prefeito de Santo André, falando ao microfone - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – A executiva nacional do PSDB nomeou o prefeito de Santo André, Paulo Serra (foto em destaque), como novo presidente do diretório estadual nesta quarta-feira (13/3). A decisão ocorreu cinco dias após o partido ter destituído o ex-deputado Marco Vinholi do posto.

Paulo Serra era presidente da federação entre PSDB e Cidadania no estado. Com a nova atribuição, a federação ficará sob o comando do tucano Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto e vice-presidente nacional do partido.

“A decisão foi tomada de comum acordo com a maioria do partido em São Paulo. Vamos retomar nosso trabalho de reconstrução no partido no estado e tenho certeza que teremos excelentes resultados eleitorais neste ano em São Paulo”, afirmou Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, em nota.

Paulo Serra pertence a ala tucana mais próxima de Perillo e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assim como o presidente do PSDB na capital paulista, o ex-senador José Aníbal.

O comando do partido no estado tem sido alvo de uma série de disputas desde quando o governador paulista ainda era João Doria (2019-2022). Perillo e Leite são de oposição ao grupo ligado a Doria, que embora não esteja mais no partido ainda possui aliados na sigla, como é o caso de Marco Vinholi, que foi secretário do ex-governador paulista.

Com José Aníbal na presidência municipal e Paulo Serra na estadual, Leite mantém duas pessoas de sua confiança no comando dos diretórios mais significativos para o partido em ano eleitoral.

Crise no PSDB

A disputa pelo comando do PSDB no estado ocorre em meio ao encolhimento do partido em São Paulo desde a derrota do ex-governador Rodrigo Garcia na eleição de 2022.

Conforme o Metrópoles mostrou em outubro passado, a legenda já perdeu 10 mil filiados, entre eles prefeitos de cidades do interior que migraram para legendas como o PSD, do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab.

Com a abertura da janela partidária deste mês, o partido também deve perder entre seis e sete dos oito vereadores da bancada tucana na Câmara Municipal paulistana.

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