Promessa de Tarcísio, reajuste às polícias será entregue à Alesp na 3ª
Governador de SP, Tarcísio de Freitas entregará projeto de lei sobre reajuste às polícias Civil e Militar em evento na Alesp
atualizado
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São Paulo – Uma das promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante as eleições do ano passado, o projeto de reajuste salarial das polícias Civil e Militar será enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na próxima terça-feira (2/5).
O próprio Tarcísio entregará a proposta em mãos ao presidente da Casa, o deputado André do Prado (PL), cuja candidatura foi apoiada pelo governador paulista. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, também participará da solenidade, marcada para ter início às 11h.
No texto a ser entregue, será detalhado que os policiais com menores salários terão direito a percentuais maiores de reajuste.
Será o segundo projeto enviado pelo governador à Assembleia. O primeiro já foi aprovado pela Casa na última terça (25/4) e prevê a desapropriação de um terreno em São Sebastião para a construção de moradias populares.
Cobranças
Em uma reunião com as lideranças dos partidos que integram a base aliada do governo, no dia 11/4, Tarcísio pediu prioridade à tramitação do reajuste das polícias na Assembleia. A ideia é que as mudanças já sejam aplicadas a partir do segundo semestre deste ano.
O pedido aos deputados ocorreu em meio às cobranças que o governador vem sofrendo do setor. Na última semana, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) divulgou uma nota criticando Tarcísio pela demora em apresentar um projeto.
“Em cem dias da nova gestão no Estado de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ainda não apresentou proposta ou data para o reajuste salarial dos policiais civis, com direito à efetiva valorização da instituição”, disse o texto.
O Sindpesp também declarou ter receio de que o governo paulista conceda um aumento maior à Polícia Militar do que à Polícia Civil e pediu que o reajuste seja “equânime e justo” entre as corporações.