Professores municipais de SP fazem novo protesto por reajuste salarial
Categoria quer 39% de aumento, mas Prefeitura oferece 2,16%; governo faz reunião com professores grevistas nesta tarde
atualizado
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São Paulo — Servidores da rede municipal de ensino de São Paulo protestam nesta segunda-feira (25/3), em frente à sede da Secretaria da Educação, na Rua Borges Lagoa, zona sul da capital paulista.
O ato pressiona a gestão Ricardo Nunes (MDB) por um reajuste salarial de 39% para a categoria, além de reivindicar pautas como o fim do confisco para aposentados, o aumento das rondas escolares e a criação de grupos de trabalho para debater a educação inclusiva e a saúde dos profissionais da rede.
A Prefeitura tinha proposto 2,16% de aumento, mas aceitou fazer uma reunião com representantes do grupo nesta tarde. Até a publicação desta reportagem, o resultado da reunião não havia sido divulgado.
Os professores estão em greve desde o dia 8 de março e têm feito uma série de manifestações desde então. Na semana passada, o grupo acompanhou a votação, na Câmara Municipal de São Paulo, do projeto de lei 155/2024, que autorizava o reajuste de 2,16% defendido por Nunes. O PL foi aprovado em primeiro turno, mas ainda passará por nova votação.
Segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), 60% dos servidores estão em greve.
A Prefeitura, no entanto, afirma que apenas 1,6% das unidades de ensino foi impactada pelo movimento grevista na última sexta-feira (22/3), data do último balanço.