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Processo contra PM que guinchou carro de vereadora em blitz é anulado

Justiça Militar anulou 2 processos contra o sargento da PM que foi pressionado por guinchar carro onde estava filha de vereadora em Marília

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Imagem colorida mostra o sargento da PM Alan Fabrício Ferreira, que recebeu um processo por guinchar o carro de uma vereadora de Marília durante uma blitz - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o sargento da PM Alan Fabrício Ferreira, que recebeu um processo por guinchar o carro de uma vereadora de Marília durante uma blitz - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – O Tribunal de Justiça Militar anulou nessa segunda-feira (15/4) dois processos administrativos movidos contra o sargento Alan Fabrício Ferreira, da Polícia Militar de Marília, no interior de São Paulo.

Ele era investigado por mandar guinchar o carro onde estava a filha da vereadora Professora Daniela (PL) durante uma blitz em agosto de 2020. O episódio ficou conhecido na cidade como “caso da carteirada”.

Na ocasião, Ferreira teria sido pressionado pela comandante do batalhão na época, Marcia Cristal Gomes, que determinou a liberação do carro após ser acionada pela parlamentar. O veículo estava com o licenciamento vencido e os pneus gastos.

Em maio de 2023, o sargento foi punido com cinco dias de detenção, após decisão do Conselho Disciplinar. Em recurso, a decisão foi suspensa e anulada definitivamente. O policial correu risco de ser expulso da Polícia Militar.

O PM chegou a ser transferido pelo descumprimento da ordem. Segundo a defesa de Ferreira, ele continua atuando na corporação, mas internamente, sem poder usar armas, coletes e algemas.

Após o julgamento, o militar poderá voltar a atuar nas ruas. O advogado de Ferreira disse ainda que a defesa pretende processar o estado por perseguição ao policial.

A Câmara Municipal de Marília abriu uma comissão para investigar a conduta da vereadora Professora Daniela. No fim de 2020, o relatório final, que pedia a cassação da parlamentar, foi arquivado. Com isso, ela, que havia sido reeleita na eleição municipal daquele ano, assumiu a cadeira.

Já a Tenente Coronel Marcia Cristal Gomes chegou a ser transferida depois da repercussão do caso. Ela foi promovida a coronel e, atualmente, está na reserva.

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