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Privatização da Sabesp: venda de ações pode render R$ 15 bi ao governo

Processo de privatização da Sabesp prevê que 15% das ações irão para a Equatorial e mais 17% das ações serão diluídas entre investidores

atualizado

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Cris Castello Branco/Governo do Estado de SP
Imagem colorida de fachada da Sabesp. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de fachada da Sabesp. Metrópoles - Foto: Cris Castello Branco/Governo do Estado de SP

São Paulo – Envolvidos no processo de privatização da Sabesp estimam que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) arrecadará cerca de R$ 15 bilhões com a venda de 32% das ações da estatal.

Investidores e pessoas físicas tiveram até essa segunda (15/7) para realizar ofertas pelas ações da Sabesp no varejo. Quase R$ 200 bilhões foram oferecidos em intenções de compras das ações, de acordo com pessoas envolvidas na operação, sendo R$ 8 bilhões correspondentes às ofertas feitas apenas por pessoas físicas.

No entanto, tanto o preço quanto o volume final só serão divulgados oficialmente nesta quinta-feira (18/7).

Atualmente, o governo detém 50,3% das ações da Sabesp – 15% serão vendidas ao acionista de referência e 17% ao mercado. O processo de privatização da companhia de saneamento básico deve se encerrar na próxima segunda-feira (22/7).

Nesta terça (16/7), o governo confirmou a Equatorial como a acionista de referência da Sabesp. A empresa adquiriu 15% dos papeis da estatal por R$ 6,9 bilhões, a um preço de R$ 67 por ação, e foi a única interessada em se tornar a investidora de referência.

Dos quase R$ 15 bilhões arrecadados com a venda de ações, 30% (cerca de R$ 5 bilhões) serão destinados ao Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo (Fausp).

O fundo emergencial será criado pelo governo paulista para a redução da tarifa e para o uso em situações de emergência.

No orçamento para 2024, o governo paulista projetava receber cerca de R$ 14 bilhões com as privatizações da Sabesp e da Emae.

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Público contrário à privatização da Sabesp na Alesp
Público favorável à privatização da Sabesp na Alesp
O deputado Eduardo Suplicy durante audiência pública da privatização da Sabesp
Ao fundo, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos) segurando cartaz a favor da privatização da Sabesp
Público contrário à privatização da Sabesp na Alesp
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Plenário da Alesp com manifestantes pró e contra privatização da Sabesp

Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp
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Público contrário à privatização da Sabesp na Alesp

Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp
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Público favorável à privatização da Sabesp na Alesp

Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp
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O deputado Eduardo Suplicy durante audiência pública da privatização da Sabesp

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Ao fundo, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos) segurando cartaz a favor da privatização da Sabesp

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Público contrário à privatização da Sabesp na Alesp

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Público favorável à privatização da Sabesp na Alesp

Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp

Equatorial

Acionista de referência da Sabesp, a Equatorial é tradicional no setor de energia e opera na área de saneamento básico desde 2021, quando assumiu a concessão dos serviços de água e esgoto do Amapá.

O Metrópoles mostrou que, desde a aquisição da concessão no Amapá, a empresa já reajustou a tarifa de água no estado três vezes.

Uma das principais acionistas da Equatorial é a Opportunity, gestora do banqueiro Daniel Dantas, que foi preso duas vezes no âmbito da Operação Satiagraha, em 2008, sob suspeita de crimes contra o sistema financeiro. A operação foi anulada posteriormente pela Justiça.

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