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Justiça de SP mantém preso dono de Porsche que matou motorista de app

Em nova decisão, Justiça mantém prisão e decide levar motorista do Porsche azul para júri popular. Empresário causou acidente em 31/3

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São Paulo — Em decisão publicada nesse sábado (28/9), o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo (TJSP) manteve a prisão preventiva e decidiu levar o motorista do Porsche azul a júri popular.

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho será julgado pelo acidente de 31 de março, onde matou um homem e feriu outro gravemente. Ainda não há data para o júri.

Segundo o G1, o júri vai ser conduzido pelo por Roberto Zanichelli Cintra e ocorrerá no Fórum Criminal da Barra Funda.

Sete jurados decidirão se Fernando é inocente ou culpado das acusações. O juiz dará a sentença. Caso condenado, o empresário pode pegar até 30 anos de prisão.

Relembre o caso

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, sumiu após se envolver em um acidente, na madrugada de 31 de março deste ano, depois de bater seu carro de luxo, avaliado em mais de R$ 1 milhão, na traseira de outro veículo, cujo motorista morreu.

Segundo testemunhas, Fernando seguia em alta velocidade pela Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo. Eram cerca de 2h20 quando o empresário fez uma ultrapassagem, em alta velocidade, e colidiu seu Porsche, modelo 2023, contra a traseira do Renault Sandero de Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

Por causa da alta velocidade, a frente do carro de luxo ficou completamente destruída, bem como a traseira do veículo da vítima, que era motorista de app.

Ornaldo foi levado para o Hospital Municipal do Tatuapé, onde chegou com quadro de parada cardiorrespiratória. A equipe médica tentou reanimá-lo, sem sucesso. Ele morreu por causa de “traumatismos múltiplos”, ainda “não especificados”, segundo registros da Polícia Civil.

Um equipamento eletrônico do Porsche mostra que o veículo trafegava a 136 Km/h no momento em que colidiu contra o Sandero.

A informação consta de um laudo técnico auxiliar produzido com dados extraídos do veículo em 2 de maio e fornecidos pela própria Porsche. “Cabe ressaltar que a velocidade obtida por meio da leitura do módulo pela Porsche foi de 136 Km/h, cujo resultado é condizente com a estimativa obtida pelo Núcleo de Apoio Logístico”, diz a análise feita pela perícia.

Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos, amigo do motorista do Porsche que provocou um acidente e matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, afirmou que o empresário tinha ingerido bebida alcoólica antes do acidente.

Ele prestou depoimento por cerca de 30 minutos no dia 11 de abril à Polícia Civil no Hospital São Luiz Anália Franco, onde estava internado. Marcus estava dentro do Porsche e acabou gravemente ferido com a batida na traseira do Renault Sandero de Ornaldo. Ele passou por cirurgias.

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