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Justiça analisa se preso por roubar os Biancardi é dependente químico

Com incidente de dependência toxicológica instaurado no TJSP, preso por assaltar os pais de Bruna Biancardi pode ser considerado inimputável

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Imagem colorida mostra Eduardo Seganfredo preso. Ele é um jovem branco, com tatuagem no pescoço, e segura a placa com sua identificação - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Eduardo Seganfredo preso. Ele é um jovem branco, com tatuagem no pescoço, e segura a placa com sua identificação - Metrópoles - Foto: Polícia Civil/Reprodução

São Paulo — A juíza Andressa Martins Bejarano, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), mandou instaurar incidente de dependência toxicológica do jovem Eduardo Seganfredo Vasconcelos, 20 anos, que está preso por assaltar os pais da influenciadora Bruna Biancardi, em novembro de 2023, em Cotia, na Grande São Paulo.

A decisão, publicada na segunda-feira (1º/7), acontece a pedido da defesa do acusado de roubar os Biancardi. O advogado de Eduardo tenta demonstrar na Justiça que ele seria dependente químico e, portanto, deve ser considerado inimputável pelo Tribunal – ou seja, incapaz de responder pelos seus crimes.

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Bruna Biancardi e o pai, Edson Ribeiro
Bruna Biancardi celebra primeiro mês de Mavie: "Meu pacotinho"
Guardas metropolitanos na casa dos pais de Bruna Biancardi, em Cotia, que foi invadida por ladrões
Bruna Biancardi celebra primeiro mês de Mavie: "Meu pacotinho"
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Bruna Biancardi (à dir.) com a mãe, Telma Fonseca Ribeiro

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Bruna Biancardi e o pai, Edson Ribeiro

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Bruna Biancardi celebra primeiro mês de Mavie: "Meu pacotinho"

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Guardas metropolitanos na casa dos pais de Bruna Biancardi, em Cotia, que foi invadida por ladrões

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Bruna Biancardi celebra primeiro mês de Mavie: "Meu pacotinho"

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Bruna Biancardi faz um relato do parto e justifica ausência de Neymar

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Condomínio São Paulo II, na Granja Viana, em Cotia, onde vivem os pais de Bruna Biancardi; durante apagão, casa da família foi invadida por três assaltantes

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Eduardo Seganfredo Vasconcelos, preso por assaltar casa dos pais da influencer Bruna Biancardi

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Eduardo Seganfredo Vasconcelos morava no condomínio dos pais de Bruna Biancardi; ele teria facilitado entrada de ladrões ao local

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No pedido para instaurar o incidente, feito em resposta à denúncia oferecida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), a defesa afirma que o jovem tem “histórico de dependente químico crônico, todos envolvendo drogas, e por isso existem dúvidas razoáveis acerca da higidez mental do acusado”.

Conforme revelou o Metrópoles, Eduardo tem passagens por tráfico de drogas, já foi condenado por vender crack e havia deixado a cadeia pouco menos de um ano antes de assaltar os pais da influencer.

Segundo a decisão, o jovem deve ser avaliado por perito. O MPSP deve apresentar os quesitos à Justiça em até três dias. A defesa também poderá formular perguntas que devem ser respondidas na análise.

Como foi o assalto

Vizinhos das vítimas, Eduardo responde por invadir a casa e roubar Telma Fonseca Ribeiro, 50 anos, e Edson Ribeiro, 52, os pais de Bruna Biancardi, amarrá-los com cadarços de tênis e os manter de refém por cerca de 25 minutos. O roubo, que contou com a participação de outros dois ladrões, aconteceu em 7 de novembro de 2023.

O suspeito foi preso em flagrante e admitiu o crime na delegacia. Os ladrões levaram três bolsas de luxo, cada uma avaliada em R$ 20 mil, além de relógios e joias de Bruna Biancardi e Mavie, a filha que a influencer tem com Neymar.

À Polícia Civil, as vítimas contaram que os ladrões estavam com duas armas de fogo. Por volta das 3h, Telma e Edson, que estavam na cama, foram acordados e rendidos pelos criminosos. Escondidos por capuz, os bandidos estavam só com os olhos à mostra.

Segundo Edson, os bandidos falavam que sabiam que eles eram “sogros de Neymar” e tinham dinheiro. Também perguntaram pelo paradeiro de Bruna Biancardi e os ameaçaram jogar óleo fervendo no rosto de Telma.

Comparsa teria morrido

Um dos comparsas seria Pedro Henrique dos Santos Vasconcelos, o Urso, de 18 anos, que é considerado foragido. Em maio de 2024, uma oficial de Justiça bateu na casa dele e foi informada pela mão de que o jovem teria morrido – informação ainda não confirmada pela investigação.

Já o terceiro assaltante foi identificado apenas como “Europa”. De acordo com Eduardo, os objetos roubados teriam ficado com esse suspeito.

À polícia, o acusado que está preso relatou que o crime foi planejado na noite da véspera, em um bar da zona oeste da capital paulista, onde ele e os comparsas beberam cerveja e fumaram maconha.

Segundo a investigação, Eduardo usou o carro do padrasto, um Ford Fusion, e, como já tinha o cadastro de biometria no condomínio (veja acima), conseguiu colocar os comparsas para dentro do local. Os bandidos aproveitaram que o condomínio estava sem energia elétrica.

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