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Presidente eleito aponta rombo de R$ 60 mi no Sindicato dos Motoristas

Presidente eleito do Sindicato dos Motoristas de São Paulo aponta rombo de R$ 60 milhões e que entidade não pode ter fama de caloteira

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1 de 1 Imagem mostra o presidente do Sindicato dos Motoristas, um homem com barba segurando jornal - Metrópoles - Foto: Divulgação/SindMotoristas

São Paulo — O presidente eleito do Sindicato dos Motoristas de São Paulo (SindMotoristas), Edivaldo Santiago, afirmou nesta terça-feira (13/12) que a entidade não pode ter fama de caloteira, citando um rombo de R$ 60 milhões nas finanças. O levantamento foi feito pela própria gestão junto ao financeiro, contador, Receita Federal e fornecedores.

“Um sindicato respeitado paga as contas, respeita seus parceiros, não fica com fama de caloteiro na praça”, afirmou Edivaldo. As críticas do presidente eleito foram direcionadas ao ex-comandante do SindMotoristas, Valdevan Noventa, derrotado na eleição realizada em novembro.

Depois de ter a posse suspensa pela Justiça por dúvidas a respeito da forma como a eleição foi realizada, Edivaldo deverá assumir o comando do sindicato nesta quinta (14/12). Na última semana, a Justiça do Trabalho derrubou liminar que impedia a posse.

Na reunião realizada com os novos diretores, Edivaldo disse que montará uma comissão específica para reequilibrar receitas e despesas.

Além disso, também afirmou que lutará para manter empregados os 18 mil cobradores que integram a categoria na capital paulista.

O que diz Valdevan

Questionada, a gestão de Valdevan disse que as dívidas não foram contraídas por ele. Afirma ainda que há dívidas tributárias com participação do próprio Edivaldo, por ter sido presidente do sindicato em outras oportunidades.

Também afirma que Valdevan não cometeu desvios de recursos do sindicato e que o próprio Edivaldo teria que explicar o porquê da dívida crescer em gestões anteriores, das quais ele foi presidente.

O grupo de Valdevan diz também que o ex-presidente interino Cristiano Porangaba, o Crizinho, deixou de pagar os impostos federais no período que ficou à frente da entidade. Hoje, Crizinho apoia Edivaldo Santiago.

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