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Presidente do PRTB diz que laudo falso pode ter pesado para Marçal

Na avaliação de Avalanche, o laudo médico falso publicado por Marçal pode ter pesado entre os indecisos e determinado a derrota

atualizado

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Avalanche e Pablo Marçal em foto- Metrópoles
1 de 1 Avalanche e Pablo Marçal em foto- Metrópoles - Foto: Renan Porto/Metrópoles

São Paulo Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, partido de Pablo Marçal, disse na noite deste domingo (6/10), após o fim da apuração da eleição municipal, que o influenciador está “tranquilo” e “absorveu bem” o resultado do pleito. Na avaliação do dirigente da legenda, o laudo médico falso publicado por Marçal para acusar Guilherme Boulos (PSol) de ser usuário de cocaína pode ter pesado entre os indecisos e determinado a derrota.

“Algum voto indeciso acabou, sim, tendo uma interferência”, disse Avalanche. “Deixamos de ganhar uma eleição. É um sistema pesado, tiraram as redes sociais dele. Não tínhamos um minuto de rádio e televisão. Era o Pablo Marçal, um celular e o povo brasileiro”, complementou.

Avalanche ainda se comprometeu a prestar solidariedade a Guilherme Boulos em relação ao laudo falso. “Se de fato ficar comprovado, como meio que já está, vamos sim”, afirmou.

A equipe jurídica de Marçal

O presidente do PRTB afirmou que Marçal está com o sentimento de dever cumprido e vai acatar o resultado das urnas. “A urna é soberana, o voto é soberano.”

Na avaliação de um integrante da equipe jurídica de Marçal ouvido pelo Metrópoles em reservado, o candidato foi “moleque”.

“Isso foi molecagem dele, ele foi moleque. Não precisava disso para avançar para o segundo turno. Um médico picareta mandou aquilo para ele e ele pegou e postou”, desabafou.

No PRTB, uma ala acredita que Marçal sabia da falsidade do documento. Um integrante da executiva nacional do partido, também ouvido em reservado, desconfia que a divulgação do falso laudo era um indício de que Marçal nunca quis ser prefeito.

A avaliação é que o influenciador pode ter entrado na disputa para ficar mais famoso, atingir um publico diferente nas redes sociais, ganhar dinheiro com a venda de cursos na internet e eventualmente se cacifar para uma disputa eleitoral maior, como a Presidência da República, em 2026.

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