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Presidente da Câmara de Mauá renuncia após acusação de crime sexual

Geovane Corrêa (PT) estava afastado desde março e diz ter tomado decisão por “motivos de ordem pessoal em razão de problemas psicológicos”

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Imagem colorida mostra Geovane Correa, vereador na cidade de Mauá; ele é um homem branco, cabelos castanhos penteados para trás, segurando um microfone e vestindo uma camisa marrom - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Geovane Correa, vereador na cidade de Mauá; ele é um homem branco, cabelos castanhos penteados para trás, segurando um microfone e vestindo uma camisa marrom - Metrópoles - Foto: Redes sociais

São Paulo – O presidente da Câmara dos vereadores de Mauá, na Grande São Paulo, o vereador Geovane Corrêa (PT), renunciou ao cargo e anunciou que vai deixar o Legislativo em definitivo nesta terça-feira (7/5).

O petista afirmou ter tomado a decisão por “motivos de ordem pessoal em razão de problemas psicológicos” causados por uma denúncia de suposta prática de crime sexual.

Ele já estava afastado do cargo desde março. O vereador Junior Getúlio (PT) assumiu a presidência da Câmara de Mauá e, na cadeira de vereador, entrou Cida Maia (PT).

“Uma decisão difícil, mas o melhor caminho para cuidar de mim mesmo e voltar a ter equilíbrio emocional pensando na saúde e família. O mais importante disso tudo foi provar minha inocência com arquivamento dessa denúncia infundada e oportunista, com uso eleitoral. Quero agradecer a todos aqueles que sempre depositaram suas confianças em mim e estão sempre do meu lado. Tenho orgulho do tempo em que passei na Câmara ajudando a resgatar a confiança do povo da nossa cidade e colocar Mauá no lugar de onde ela nunca deveria ter saído, nos trilhos do desenvolvimento”, disse Geovane em nota.

Ele é acusado de ter enviado fotos íntimas suas a uma menor de idade durante uma sessão da Câmara, em 2021. A história veio à tona em março deste ano, após uma acusação feita pelo também vereador Sargento Simões (PL).

A repercussão levou Geovane a pedir licença do cargo público por 31 dias. No dia 17 de abril, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) arquivou o caso após as investigações não terem encontrado nenhum elemento que comprovasse a denúncia. O órgão disse ainda que não localizou a vítima do suposto crime nem conseguiu comprovar que as fotos íntimas em questão pertenciam ao acusado.

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