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Presa em PE, Deolane já defendeu “torre do PCC” em SP

Deolane foi advogada de Fatiole, “torre do PCC”, antes de ele morrer em confronto com a Rota, em 22 de maio deste ano

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Deolane Bezerra posa, séria, de top preto e cabelos soltos - Metrópoles
1 de 1 Deolane Bezerra posa, séria, de top preto e cabelos soltos - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

São Paulo – Deolane Bezerra, presa nesta quarta-feira (4/9) por lavagem de dinheiro e jogos ilegais, foi a criminalista nomeada para defender o “torre” do Primeiro Comando da Capital (PCC), Márcio Silva de Oliveira, o Fatiole. Morto em confronto com a Rota em 22 de maio deste ano, ele tinha cargo de alto escalão na facção e era responsável por coordenar o tráfico de drogas no centro da capital paulista.

Antes da morte dele, no entanto, a ex-participante do reality A Fazenda e viúva de MC Kevin (morto em 2021), defendeu Fatiole ao longo da ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

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A ação mira uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais
Joias também foram apreendidas em operação
Em Barueri, na Grande São Paulo, a Polícia Civil apreendeu um carro de luxo em um condomínio de alto padrão
Em Jundiaí, no interior paulista, uma aeronave foi recolhida pelos agentes
Além do dinheiro, relógios de luxo e joias foram apreendidos pela polícia
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Polícia Civil de São Paulo apreendeu carro de luxo e um avião

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A ação mira uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais

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Joias também foram apreendidas em operação

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Em Barueri, na Grande São Paulo, a Polícia Civil apreendeu um carro de luxo em um condomínio de alto padrão

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Em Jundiaí, no interior paulista, uma aeronave foi recolhida pelos agentes

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Além do dinheiro, relógios de luxo e joias foram apreendidos pela polícia

Divulgação/Polícia Civil

Ele foi principal alvo de uma operação do Departamento Estadual de Investigação sobre Entorpecentes (Denarc), da Polícia Civil paulista, realizada em 2016, para desarticular células do PCC na Cracolândia, conhecida pela concentração de traficantes e usuários de drogas.

Segundo o processo, além de atuar na Cracolândia, o traficante tinha ajuda de “funcionários do crime” para abastecer as ruas Treze de Maio, na Bela Vista, e Bento de Freitas, na Consolação, ambas no centro. Também seria responsável por coletar a chamada “cebola” – a mensalidade cobrada pelo PCC dos seus faccionados.

Condenação e defesa

Em 2018, o criminoso foi condenado a 8 anos e 6 meses de prisão, em regime inicial fechado, por associação para o tráfico de drogas.

A defesa apelou da decisão e conseguiu reduzir a pena estabelecida. “Importante ressaltar que, nada de ilícito foi encontrado com o réu, o qual desconhece o ‘apelido ou vulgo’ a este imputado”, escreveu Deolane, no recurso. “Resta claro, pois, a fragilidade das provas quanto ao réu.”

Ao julgar o recurso da advogada, os desembargadores entenderam que a punição aplicada seria muito severa e diminuíram a sentença para 6 anos de cadeia.

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