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Prefeitura recua de parceria por “Largo da Batata Ruffles” em SP

Prefeitura de SP recuou de parceria com PepsiCo para conservação do “Largo da Batata Ruffles” por dois anos e cerca de R$ 1,2 milhões

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem mostra o Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo
1 de 1 Imagem mostra o Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo — A Prefeitura de São Paulo recuou da decisão de conceder para a empresa PepsiCo, em processo de adoção, o Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Pelo projeto, o local viraria por dois anos o “Largo da Batata Ruffles”, com a empresa responsável pela zeladoria da área podendo explorar uma das suas marcas como propaganda no local.

A administração municipal foi questionada neste sábado (14/12) e afirmou que “todos os requisitos no processo de adoção da praça no Largo da Batata, que prevê serviços de zeladoria e a doação para o município de equipamentos como mobiliário urbano e horta, respeitaram a legislação em vigor que não exige licitação”.

Apesar disso, a prefeitura disse que a decisão de tornar o termo assinado sem efeito nessa quinta-feira (12/12) “foi necessária para que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) se manifeste a respeito da proposta de comunicação visual do parceiro para o espaço”.

Reação negativa

A divulgação de que a empresa tomaria conta do Largo da Batata, com investimento de R$ 1,2 milhão ao longo de dois anos, gerou reação negativa de parte da sociedade.

Vereador eleito pelo PT, Nabil Bonduki questionou a decisão de entregar o local à iniciativa privada. “Você acreditaria se eu dissesse que alguém cederia um imóvel por dois anos em troca de duas mesas de ping-pong, um gira gira e meia dúzia de bancos? Pois é, aconteceu! A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura de Pinheiros, aceitou uma proposta absurda da PepsiCo para explorar o Largo da Batata e promover sua marca”, disse, no Instagram.

Para Bonduki, a proposta é inaceitável e, mesmo com o recuo da prefeitura, a empresa já se aproveitou da situação, divulgando seu produto.
“Não basta barrar esse processo, é preciso ir além. Precisamos investigar a fundo quais interesses estão por trás dessa negociação. Por isso, vou acionar o Ministério Público com uma ação civil, para que tudo seja esclarecido e que outros casos semelhantes sejam identificados e combatidos”, disse, na postagem.

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