Prefeitura prepara app com “botão do pânico” para professores de SP
Prefeitura de São Paulo prepara aplicativo com “botão do pânico” para ser usado por professores em caso de ataques a escolas
atualizado
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São Paulo – A Prefeitura de São Paulo deve anunciar ainda nesta semana a implantação de um aplicativo de celular que servirá como “botão do pânico” para os professores municipais em casos de ataques a alguma das 4.112 escolas da rede pública da capital paulista.
O aplicativo está sendo desenvolvido por técnicos da Secretaria de Inovação e Tecnologia e não deve ter custos para o poder público.
Os professores usarão o app para fazer um cadastro prévio e, em situações de emergência, acionarão o botão, que terá conexão com a Guarda Civil Metropolitana (GCM).
A GCM ficará encarregada de acionar as demais autoridades, como a Polícia Militar.
“Estamos tendo reuniões para incluir outras equipes, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu)”, afirmou o secretário de Inovação e Tecnologia, Bruno Lima.
A equipe do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ainda está definindo como o aplicativo vai se chamar. Ele integrará um pacote de ações que o prefeito deve divulgar até sexta-feira (14/4) como resposta aos casos de ataques a alunos e docentes que vêm ocorrendo nas escolas do país.
Nesta terça-feira (11/4), um aluno invadiu um colégio e feriu dois estudantes em Goiás.
Os assessores do prefeito avaliam ainda que seria possível repassar o aplicativo também para os professores das escolas estaduais na capital. O prefeito espera sinal verde da equipe para oferecer o app ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Desde os episódios mais recentes de ataques em escolas, com a professora morta na Vila Sônia, no fim de março, e o atentado que matou quatro crianças em Santa Catarina, na semana passada, parlamentares passaram a apresentar projetos pedindo dispositivos como botões de pânico a acompanhamento psicológico nas escolas.