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Prefeitura de SP estuda esterilizar capivaras do Rio Pinheiros

O Projeto CAPA diz que, sem esterilização, pode haver uma superpopulação, e as capivaras podem invadir áreas urbanas

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Projeto CAPA/Instagram
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1 de 1 rsz_capivaras_projeto_capa_1__resized_compressed - Foto: Projeto CAPA/Instagram

São Paulo – A Prefeitura de São Paulo estuda a possibilidade de esterilizar as capivaras que habitam o Rio Pinheiros com o objetivo de controlar a população ao longo dos anos. São mais de 120 espalhadas pelas margens do rio e pelo Parque Bruno Covas.

O estudo é conduzido pela Divisão da Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente em parceria com a ONG Projeto CAPA. De acordo com a entidade, o preço para esterilizar cada animal varia entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil.

“Se não esterilizar, pode vir a ser uma superpopulação”, afirma a fundadora da ONG, Mariana Aidar. “E elas começam a brigar por território, principalmente os machos. Além de também começarem a tentar sair para dentro da cidade, procurando por novas áreas”.

A pasta orienta que os moradores não se aproximem dos animais por conta do risco de ataque.

Na última semana, o caso do influenciador digital Agenor Tupinambá e de sua capivara, Filó, bombou nas redes sociais. Ele havia sido autuado pelo Ibama por manter o animal em cativeiro para obter vantagem financeira e foi obrigado a entregá-lo às autoridades.

Uma decisão da Justiça do Amazonas no último domingo (30/4) permitiu que a capivara voltasse a viver com o influenciador.

Em nota, a Prefeitura recomenda que os paulistanos não retirem capivaras das margens dos rios.

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Divisão da Fauna Silvestre (DFS) da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), reforça que a retirada e transferência de capivaras residentes nas Marginais para outras áreas de ocorrência da espécie não é recomendada, pois pode prejudicar o convívio com populações existentes, gerar desequilíbrios e conflitos entre os grupos que convivem nesses ambientes.”

Segundo Mariana Aidar, as capivaras são territorialistas. Há diversos grupos espalhados pela margem do rio. Cada um vive em uma área de 3 a 4 quilômetros.

“Onde vive um grupo, o outro não entra. Cada grupo tem um macho alfa, e algumas fêmeas e filhotes. Se um grupo entra na área do outro, os machos brigam e se ferem gravemente.”

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