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Prefeitura abrirá concurso público para projeto do Parque do Bixiga

Secretaria do Verde e do Meio Ambiente tem tratativas com o IAB para lançar um concurso arquitetônico para obras do novo Parque do Bixiga

atualizado

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Desenho sob fotografia mostra imagem do Parque do Bixiga - Metrópoles
1 de 1 Desenho sob fotografia mostra imagem do Parque do Bixiga - Metrópoles - Foto: Divulgação

São Paulo — A Prefeitura da capital decidiu fazer um concurso público de arquitetura para definir o projeto de implementação do Parque do Bixiga, no centro da cidade, após vencer os trâmites que ainda estão em andamento para garantir à cidade a posse do terreno, ainda registrado em nome do Grupo Silvio Santos.

O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, tem uma reunião nesta quarta-feira (7/8) com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para definir os detalhes da parceria que irá conduzir o processo.

O IAB é a entidade que organizou o concurso público que escolheu, nesta semana, o projeto arquitetônico do novo centro administrativo que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende construir nas imediações da Cracolândia, em Campos Elíseos, também no centro.

“Todos os seis parques que a gente instalou na gestão do prefeito Ricardo Nunes [MDB] foram feitos ouvindo a comunidade. O Parque do Bixiga é um parque que tem uma simbologia de um envolvimento da sociedade civil maior. Então, o concurso é a melhor saída para dar oportunidade de todo mundo se manifestar sobre o que teoricamente pretende para o parque, para não ser uma decisão unilateral nem do executivo nem de parte dos interessados”, diz o secretário.

Ravena afirma que a construção do Parque do Bixiga ainda não está no orçamento da cidade, uma vez que a posse do terreno ainda não foi transferida oficialmente à Prefeitura.

O prefeito Ricardo Nunes e o Grupo Silvio Santos fecharam um acordo para a criação do parque em junho. Dias depois, a Câmara Municipal aprovou uma projeto de lei incluindo a área no Plano Municipal de Parques. Mas o pagamento pela área virá de um acordo envolvendo pagamento de impostos atrasados por parte da Uninove, o que ainda não ocorreu. “O terreno não é público ainda”, afirma Ravena.

Parque do Banespa

A lei que criou o Parque do Bixiga também incluiu na lista de parques a serem criados pela Prefeitura um parque na área do Clube do Banespa, em Santo Amaro, na zona sul — local com uma série de dívidas de impostos.

Neste caso, contudo, a possibilidade de instalação de um parque ainda é embrionária porque não há, até o momento, um acordo para transferir a posse do terreno.

Ravena avalia que uma eventual instalação de um parque no Clube do Banespa dependeria do envolvimento de uma série de secretarias diferentes na Prefeitura. “Os parques são áreas verdes. O Banespa tem quadras, salão de festas”, diz.

O adensamento de vegetação dos parques existentes e a criação de novos parques com vegetação abundante são ações previstas pela Prefeitura para mitigar os efeitos do aquecimento global. O entendimento é que os parques são áreas de respiro em compensação às ilhas de calor existentes na cidade.

Até o fim deste ano, a gestão Nunes promete entregar os parque Búfalos e Morumbi Sul, na zona sul, Córrego do Bispo, na zona norte, e Fazenda da Juta, Cabeceira do Aricanduva e Mooca, na zona leste.

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