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Pré-candidato foi morto no mesmo local que jornalista no Guarujá

Edgar do Fort foi morto em frente a sua casa de eventos, local em que jornalista e pré-candidato a prefeito Thiago Rodrigues foi baleado

atualizado

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Arte/Metrópoles
fotomontagem colorida do jornalista e pré-candidato a prefeito no Guarujá Thiago Rodrigues (esq.), morto em dezembro na cidade; e o pré-candidato a vereador Edgar dos Reis (dir.), morto em maio no Guarujá - Metrópoles
1 de 1 fotomontagem colorida do jornalista e pré-candidato a prefeito no Guarujá Thiago Rodrigues (esq.), morto em dezembro na cidade; e o pré-candidato a vereador Edgar dos Reis (dir.), morto em maio no Guarujá - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

São Paulo — O pré-candidato a vereador do Guarujá Edgar dos Reis (Avante), morto na última sexta-feira (24/5), foi baleado a poucos metros de onde o jornalista Thiago Rodrigues, pré-candidato a prefeito da cidade, foi morto em dezembro do ano passado, em Vicente de Carvalho.

Edgar do Fort, como era conhecido, foi morto por volta das 18h50 em frente a sua casa de eventos na esquina entre as ruas 1º de Junho e Caraguatatuba.

A namorada da vítima disse à polícia que ele estava no térreo de um escritório, quando um carro do modelo IMP Peugeot se aproximou e um homem, ainda não identificado, desembarcou e efetuou disparos, fugindo em seguida.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o carro foi encontrado incendiado na rua Iguape, também no Guarujá. Ninguém havia sido preso até o momento da publicação desta reportagem.

Edgar chegou a ser socorrido pelo Samu e encaminhado para o Hospital Santo Amaro, mas não resistiu aos ferimentos. A namorada dele foi atingida por estilhaços e passa bem.

“Repórter do povo”

Thiago Rodrigues, conhecido como repórter do povo, foi morto na madrugada de 28 de dezembro. Ele participava de uma confraternização na casa de eventos que pertencia a Edgar do Fort quando foi chamado para ir até a rua.

Assim que atravessou a porta do estabelecimento e chegou na via, um ciclista se aproximou dele e efetuou disparos.

O jornalista correu em direção à Rua Solemar, mas caiu durante o trajeto e o atirador foi até ele para atirar mais vezes. Em seguida, o criminoso fugiu em direção à Rua Luís Gama.

Um dos suspeitos pela morte de Thiago era Cristiano Lopes Costa, o Meia Folha, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Guarujá. Meia Folha também foi morto a tiros em 12 de março.

O líder do PCC teria uma outra empresa que cuidava de uma ONG na Favela do Caixão, segundo fontes que se manifestaram sob condição de anonimato. Meia Folha era gerente do tráfico de drogas na região, a serviço de André do Rap, outro líder do PCC foragido da Justiça.

Thiago Rodrigues foi assassinado por ter descoberto irregularidades em uma das empresas de Meia Folha. Policiais apuraram o envolvimento de Cristiano Lopes Costa no homicídio e o extorquiram. O integrante do PCC, então, deixou de pagar propina e foi morto por queima de arquivo.

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